Um juiz rejeitou o processo do “bebê do Nirvana” em Los Angeles que acusava a banda de exploração sexual e pornografia infantil. O motivo é que o grupo usou sua foto nu quando tinha 4 meses de idade para colocar na capa do clássico álbum “Nevermind”, em 1991.
A decisão é do juiz Fernando Olguin que indeferiu, na última segunda-feira (03), a acusação de Spencer Elden, o bebê da capa do disco do Nirvana. Contudo, a deliberação só aconteceu porque o rapaz perdeu o prazo para responder à moção dos réus para encerrar o caso.
Em agosto de 2021, Spencer alegou em sua ação que sofreu “danos vitalícios” da capa do álbum. Portanto, pela imagem é possível ver o “bebê do Nirvana” nadando nu em direção a uma nota de um dólar preso em um anzol.
Pedido de Elden
Spencer Elden pediu ao menos US$150 mil dólares, que em dinheiro brasileiro seria R$850 mil, em danos de cada um dos réus. Ou seja, o baterista do Nirvana e hoje vocalista do Foo Fighters, Dave Grohl, o Universal Music Group, o baixista do Nirvana Krist Novoselic e Courtney Love, a viúva do vocalista principal do Nirvana, Kurt Cobain, que morreu em 1994.
O álbum “Nevermind” da banda Nirvana é um dos recordistas em vendas na história com um número superior a 30 milhões em todo o Planeta.
Lado Nirvana
Em contrapartida do Spencer, os réus alegaram que o uso da imagem não se referia a pornografia infantil dentro das circunstâncias. Sendo assim, o grupo ainda ressaltou sobre uma decisão judicial de 1994 sobre levar seriamente em consideração a pintura do impressionista francês Pierre-Auguste Renoir que mostra uma mulher nua.
Ou então, a foto de família que revela uma criança nua em uma banheira. Ou seja, não violava as leis de pornografia infantil. Além disso, apontaram também o fato de Spencer lucrar durante 30 anos como a celebridade “bebê do Nirvana”.
Ademais, o rapaz de 30 anos já recriou a cena dentro de um piscina com a tatuagem de quando era bebê do álbum “Nevermind” no peito.
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