Max Planck foi um famoso físico teórico nascido em 1858, em Kiel, Alemanha. Ele é o pai da teoria quântica e mudou completamente a compreensão humana não apenas dos processos atômicos, mas também dos processos subatômicos. Em 1918, ele recebeu o Prêmio Nobel de Física.
Em suma, a infância de Planck foi tradicional para a época, com 5 irmãos mais novos. Ele se interessou por música, matemática, astronomia e mecânica na escola, graduando-se cedo quando tinha apenas 16 anos.
Além disso, ele aprendeu a cantar e a tocar piano, órgão e violoncelo, o que poderia ter levado a uma vida como músico. Em vez disso, ele escolheu estudar física, contra o conselho de um professor Philipp von Jolly, que sugeriu que os físicos da época já haviam descoberto tudo o que era importante.
Vida acadêmica de Max Planck
Estando na Universidade de Munique em 1874, Max Planck realizou apenas alguns experimentos antes de passar a estudar física teórica. Em 1877, ele viajou para Berlim para estudar com Gustav Kirchoff, Karl Weierstrass e o famoso físico Hermann von Helmholtz. Aliás, ele acabou se interessando pelo campo teórico da termodinâmica.
Em 1879, Max Planck terminou sua dissertação, sobre o segundo teorema fundamental da teoria do calor mecânico, e recebeu seu doutorado em filosofia.
Ele foi Privatdozent ((livre-docência) em Munique de 1880 a 1885, então Professor Associado de Física Teórica em Kiel até 1889, ano em que ele sucedeu Kirchhoff como Professor na Universidade de Berlim, onde permaneceu até sua aposentadoria em 1926.
Família
Em março de 1887, Max Planck casou-se com Marie Merck, irmã de um colega e foi morar com ela em Kiev. Eles tiveram 5 filhos, Karl, Emma, Grete e Erwin antes de Marie morrer em 1909.
Alguns anos depois, Planck se casou com Marga von Hoesslin e teve outro filho, Herrmann, logo depois. Seu filho Karl morreu em combate na Primeira Guerra Mundial e Erwin foi feito prisioneiro pelos franceses. Grete morreu em 1917 durante o parto.
Por fim, em 1945, Erwin foi morto pelos nazistas devido à sua participação em uma tentativa falha de assassinar Hitler.
Pai da física quântica
Seu primeiro trabalho foi em termodinâmica, uma atividade que ele adquiriu quando estudou com Kirchhoff. Ele publicou vários artigos sobre entropia, termoeletricidade e também sobre a teoria das soluções diluídas.
Por outro lado, Planck também se interessou pelos processos de radiação e acreditava que eles deveriam ser considerados eletromagnéticos. Após esses estudos, ele começou a trabalhar nos problemas de distribuição de energia.
Assim, ele concluiu que havia uma relação entre a frequência da radiação e a energia. Em 1900, ele publicou suas conclusões sobre a relação que se fundava na ideia revolucionária de que a energia liberada por um ressonador assumiria apenas quanta, ou valores discretos. Este foi seu trabalho mais importante e tornou-se um grande marco na história da física.
No entanto, a importância desta descoberta teve efeitos de longo alcance na física, mas não foi muito valorizado no início. Os dados para sua validade tornaram-se progressivamente esmagadores porque sua aplicação levou em consideração muitas inconsistências entre fenômenos reconhecidos e a teoria clássica.
A revista Annalen der Physik divulgou seu trabalho de teoria quântica; ademais, o trabalho de Planck aparece em dois livros que incluem Thermodynamik e Theorie der Wärmestrahlung.
Relação com Albert Einsten
Na mesma época de Planck, Albert Einstein estava trabalhando em sua Teoria da Relatividade na Suíça. Ele deixou claro que a Teoria Quântica de Planck poderia facilmente resolver alguns problemas de fotoeletricidade, que a teoria das ondas falhou em resolver.
Com efeito, em 1905, Albert Einstein usou a ideia de Planck da hipótese quântica de luz para explicar o efeito fotoelétrico que não poderia se explicar usando a teoria ondulatória da luz. Em 1913, Einstein chegou a Berlim e os dois grandes cientistas da época se juntaram e tornaram-se grandes amigos.
Além disso, eles até compartilhavam seu interesse comum em tocar piano. Einstein contribuiu significativamente no estabelecimento da teoria quântica.
Constantemente, os cientistas do mundo aceitaram a teoria quântica de Planck. Em 1918, ele recebeu o Prêmio Nobel de Física por sua teoria quântica da luz. Já, em 1926, Planck foi eleito membro estrangeiro da Royal Society. Por fim, em 1928, ele recebeu uma medalha de Copley da Royal Society.
Max Planck e o regime nazista
Max Plack enfrentou um período muito preocupante e trágico quando o governo nazista estava no poder. Em suma, ele acreditava que era seu dever ficar na Alemanha, mas se opôs fortemente a uma série de políticas do governo, em particular às políticas em relação aos judeus. Durante as últimas semanas da Segunda Guerra Mundial, sua casa foi bombardeada e completamente destruída.
A Alemanha sofreu uma derrota massiva nas mãos das forças aliadas. Desse modo, uma nova e forte nação alemã emergiu quando o regime nazista chegou ao fim.
Inclusive, os novos administradores alemães organizaram uma grande festa para comemorar o 90º aniversário desse grande cientista. Infelizmente, ele faleceu em 4 de outubro de 1947, alguns meses antes do grande dia.
A Academia de Ciências Kaiser Wilhelm foi rebatizada de Academia de Ciências Max Planck como um tributo ao cientista. Além disso, a medalha alemã para a pesquisa mais importante, chamada medalha Max Planck, é concedida todos os anos em sua homenagem.
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