Como o nome sugere, monofobia é o medo de ficar sozinho. Além disso, essa condição também é conhecida como isolafobia ou autofobia. Para esclarecer, pessoas que sofrem de monofobia ou medo de ficar sozinhas podem se sentir muito inseguras e deprimidas quando ficam isoladas.
Consequentemente, elas podem ter dificuldades em realizar atividades rotineiras como dormir, ir ao banheiro sozinhos, trabalhar, etc. Por conseguinte, elas ainda podem desenvolver um sentimento de raiva por familiares e amigos por deixá-los sozinhos.
Dessa forma, a monofobia pode ser enfrentada por pessoas de todas as idades, e os sinais comuns de que uma pessoa tem essa condição, incluem:
- Aumento da ansiedade quando a probabilidade de ficar sozinho aumenta
- Evitar ficar sozinho e extrema ansiedade ou medo quando não pode ser evitado
- Dificuldade em fazer as coisas quando está sozinho
- Mudanças físicas observáveis, como suor, dificuldade para respirar e tremores
- Em crianças, a monofobia pode ser expressada por meio de acessos de raiva, apego, choro ou recusa em sair do lado dos pais.
Causas da monofobia ou medo de ficar sozinho
Existem várias causas que podem levar à monofobia ou ao medo de ficar sozinho. No entanto, a maioria das pessoas que sofrem dessa condição, atribuem sua causa a alguma experiência assustadora durante a infância. Em outros casos, a monofobia pode surgir devido ao estresse consistente, relacionamentos ruins, bem como fatores socioeconômicos e moradias precárias.
Desse modo, diversos estudos recentes comprovam que a sensação de fobia e ansiedade é mais comum em quem não consegue aprender ou desenvolver estratégias para enfrentar as situações desfavoráveis da vida. Como resultado, pessoas que sofrem de monofobia ou medo de ficar sozinhas apresentam falta de confiança e autoconfiança para realizar atividades sozinhas. Por isso, elas podem sentir a necessidade de ter alguém em quem confia, por perto o tempo todo para se sentirem seguras. Todavia, quando são deixadas isoladas, podem se comportar de maneira incomum e entrar em pânico facilmente.
Sintomas de Monofobia
A pessoa que sofre de monofobia costuma apresentar alguns sintomas quando está sozinha ou quando se depara com a probabilidade de ficar sozinha. Ademais, os sintomas incluem pensamentos obsessivos, mudanças repentinas de humor, medo e ansiedade. Por conseguinte, nas piores situações, a pessoa pode ficar aterrada e sentir vontade de fugir. Por este motivo, os sintomas comuns dessa condição incluem:
- Sensação repentina de medo intenso quando deixado sozinho
- Medo ou ansiedade intensos ao pensar em ficar sozinho
- Preocupar-se em ficar sozinho e pensar no que pode ocorrer (acidentes, emergências médicas)
- Ansiedade por não se sentir amado
- Medo de ruídos inesperados quando sozinho
- Tremores, sudorese, dor no peito, tontura, palpitações cardíacas, hiperventilação ou náusea
- Sensação de terror extremo, pânico ou pavor
- Desejo forte de fugir da situação
Prevenção e tratamento da monofobia ou medo de ficar sozinho
Ao apresentar algum sintoma de monofobia é importante consultar um psicólogo o mais rápido possível. Por outro lado, o tratamento da monofobia inclui terapia, mudanças no estilo de vida e em certos casos, medicamentos. Dessa maneira, o tratamento médico costuma ser necessário quando a pessoa monofóbica usa álcool ou outras drogas para escapar da intensa ansiedade do momento.
Além de terapia, mudanças simples no estilo de vida, conhecidas por reduzirem a ansiedade, podem ajudar a reduzir os sintomas da monofobia, como por exemplo:
- Fazer exercícios físicos como caminhadas diárias ou ciclismo
- Ter uma dieta saudável e equilibrada
- Dormir bem e pelo tempo suficiente para descansar
- Reduzir ou evitar a cafeína e outros estimulantes
- Reduzir ou evitar o uso de álcool e outras drogas
Medicação
Por fim, a medicação pode ser usada isoladamente ou junto com os tipos de terapia. Ou seja, pode ser prescrita por um médico, psiquiatra ou psicólogo clínico autorizado. Os medicamentos mais comumente prescritos para monofobia são antidepressivos, bem como betabloqueadores e benzodiazepínicos, portanto só devem ser usados sob supervisão de um médico.
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Fontes: Psicoativo, Amino, Sapo, Sbie
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