Durante isolamento social, o estudante de doutorado Jeremy Lockwood se dedicou a encontrar uma nova espécie de dinossauro. Sendo assim, conseguiu achá-la.
O rapaz está em um programa da Universidade de Portsmouth, na Inglaterra. No ano anterior a este, Jeremy catalogou todos os ossos de iguanadons que já foram descobertos na Ilha de Wight.
Jeremy desconfiou que pudesse existir uma nova espécie de dinossauro iguanodôntico devido a uma anatomia distinta no crânio de um deles dos demais fósseis.
Como Jeremy descobriu a nova espécie de dinossauro?
O especialista disse que sabíamos, dentro de 100 anos, que havia apenas duas espécies de dinossauro na de Wight. Portanto, são o Iguanodon bernissartensis e Mantellisaurus atherfieldensis. Contudo, uma discrepância nos ossos fez Lockwood ir mais a fundo.
Jeremy realizou fotografias, fez medições e analisou osso por osso. Além disso, ele fez a reconstrução do crânio da espécie que não passava por uma avaliação desde 1978. Por isso, ele notou que o focinho era maior e mais reto que o nariz das outras espécies de Iguanodon.
Ademais, o número de dentes também era distinto. Sendo assim, o Mantellisaurus possuía de 23 a 24 dentes. Porém, a nova espécie de dinossauro reunia 28 em sua boca. Após esta descoberta, os grandes répteis foram nomeados como Brighstoneus simmondsi pelo próprio Jeremy Lockwood.
Iguanodons
Os iguanodons habitaram a Terra do final do período Jurássico até o começo do Cretáceo. Com isso, chegaram a pesar 900 quilogramas. Além disso, tinha como mecanismo de defesa uma garra pontiaguda no lugar do polegar. A nova espécie de dinossauro possuía as mesmas características.
O Brighstoneus simmondsi se alimentava de galhos de pinheiros e samambaias. Razão disso, é que não se encontrava facilmente grama e plantas com flores por ser o período Cretáceo Inferior. Através do fêmur, os ossos da coxa, os especialistas acreditam que a nova espécie de dinossauro chegava aos 8 metros de comprimento. Ademais, podia chegar a aproximadamente 1 tonelada.
De acordo com o curador de paleontologia do Museu Australiano de Sidney, Matthew McCurry, essas descobertas são importantes para entender melhor como eram os ecossistemas antigamente. Também saber como e porque mudaram com o passar do tempo.
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