Em primeiro lugar, para responder quem é Malala Yousafzai precisa-se de algumas informações básicas sobre essa personalidade. Nesse sentido, Malala nasceu no dia 12 de julho de 1995 em Swat, Paquistão. Além disso, é uma ativista paquistanesa e a pessoa mais nova a receber o prêmio Nobel da Paz.
Sobretudo, sua popularidade parte da defesa dos direitos humanos das mulheres e do acesso à educação na sua região natal do vale do Swat. Em resumo, a província de Khyber Pakhtunkwa está sob o domínio do Talibã, que impede as jovens de frequentar a escola. Porém, o ativismo de Malala Yousafzai tornou-se um movimento internacional.
Desse modo, estima-se que ela e sua família gerencia uma série de escolas na região atualmente. Entretanto, aos 12 anos, a ativista passo u a escrever para a BBC um blog sob pseudônimo, onde relatava o cotidiano durante a ocupação talibã. Posteriormente, o New York Times transformou os relatos em um documentário, acompanhando a rotina da jovem.
Consequentemente, ela ganhou grande popularidade, passou a dar entrevistas à imprensa internacional ainda enquanto criança e chamar a atenção da mídia global. Sendo assim, seu ativismo ganhou proporções maiores e mudanças passaram a ser exigidas por parte da população. A princípio, ela chegou a concorrer pelo prêmio internacional da criança pelo ativista sul-africano Desmond Tutu.
Acidente e recuperação
Entretanto, na tarde de 9 de outubro de 2012, Malala Yousafzai entrou em uma van escolar na sua província, mas foi vítima de um ataque. Em resumo, um homem armado chamou-a pelo nome e disparou três tiros contra ela. Porém, uma das balas atingiu o lado esquerdo da testa, percorrendo o interior da pele, a face e o ombro.
Desse modo, Malala teve hospitalização com quadro grave e permaneceu inconsciente por dias. Entretanto, teve uma transferência para o hospital em Birmingham na Inglaterra devido a repercussão internacional do atentado. Apesar disso, clérigos islâmicos paquistaneses emitiram um pronunciamento legal contra os criminosos por trás do ataque.
No entanto, o Talibã permaneceu defendendo a posição aberta de matar Malala por desrespeitar as leis do movimento. Contudo, a ação acabou aumentando ainda mais a popularidade do ativismo social da adolescente, criando ações globais em defesa a essa pauta. Por fim, a jovem se recuperou de maneira estável, mas manteve-se em diversos tratamento adicionais.
Dessa forma, Malala Yousafzai tornou-se um símbolo global da defesa de direitos humanos e da educação infantil. Ademais, estima-se que mais de duas milhões pessoas assinaram a petição da campanha que levou à ratificação da primeira lei de acesso à educação no Paquistão. Por outro lado, a jovem ainda participou de encontros históricos com líderes mundiais, como o próprio Barack Obama.
Logo em seguida, a polícia paquistanesa identificou os envolvidos no crime, prendendo ainda seis homens que participaram do ataque. Ainda que tenham sido liberados por ausência de provas, o governo dos EUA agiram e acabaram matando todos os envolvidos em um ataque aéreo. Entretanto, outros envolvidos também tiveram a identificação posterior, sendo condenados a prisão perpétua.
Prêmio Nobel da Paz e ativismo de Malala Yousafzai
Em resumo, no dia 10 de outubro de 2012, o comitê do Nobel anunciou a entrega do prêmio à Malala Yousafzai por sua luta contra a supressão das crianças e jovens. Ademais, também pela defesa do direito de todos à educação. Sendo assim, tornou-se a mais jovem ganhadora de um Novel na história, pois na época tinha apenas 17 anos.
Entretanto, a ativista ainda recebeu incontáveis outros prêmios, como o Prêmio Internacional da Criança em 2013 e o Prêmio Nacional da Paz da Juventude em 2011. Desse modo, o trabalho social permanece acontecendo, com a publicação de livros, palestras e participação em eventos internacional. Porém, o trabalho em sua terra natal não acabou.
No geral, a maior parte da sua historia de vida e conquistas está no livro “Eu sou Malala”, que também leva o nome do movimento global que surgiu posteriormente ao seu atentado. Basicamente, consiste em uma obra biográfica que narra desde sua infância até a luta pela educação feminina e empoderamento de crianças.
Sobretudo, ela mesma afirma que não quer ser lembrada como a “menina que foi baleada pelo Talibã”. Por outro lado, trabalha e busca entrar para a história como a “menina que lutou pela educação”, dedicando toda sua vida a essa causa. Atualmente, Malala trabalha internacionalmente, mas também com ONGs e instituições locais no Paquistão.
E aí, aprendeu quem é Malala Yousafzai? Então leia sobre Sangue doce, o que é? Qual a explicação da Ciência.