Robô, o que é? Origem, significado e representações na cultura

O dicionário define robô como uma aparelho automático capaz de cumprir determinadas tarefas, geralmente com formato de boneco ou humanóide.

Robô, o que é? Origem, significado e representações na cultura

Em primeiro lugar, o dicionário define robô como uma aparelho automático capaz de cumprir determinadas tarefas. Nesse sentido, esse mecanismo tende a ter um formato característico. Em especial, assemelha-se a um boneco, com algumas características humanas, como dois braços e duas pernas.

Por outro lado, há ainda o sentido figurado, e também pejorativo dependendo do contexto. Basicamente, robô é uma expressão usada para designar pessoas que agem sem pensar, apenas seguindo ordens. No geral, esse significado tem atribuição ao fato desses aparelhos serem programáveis, ou seja, sem consciência própria para além dos códigos.

Além disso, os robôs costumam ser conhecidos como autômatos, uma forma mais antiga de chamá-los. Desse modo, estima-se que seu surgimento tenha se dado na literatura do século XIX, em alguns países da Europa. Comumente, eram associados como um efeito colateral e subproduto da Revolução Industrial.

Robô, o que é? Origem, significado e representações na cultura
Fonte: Dicio

Origem do termo robô

A princípio, a palavra robô surgiu inicialmente a partir de uma obra da ficção científica, escrita pelo autor tcheco Karel Čapek. Em resumo, sua peça teatral criada em 1920 trazia autômatos com aparência humana, criados pelo cientista genial Rossum. Desse modo, a produção se chamava R.U.R, cujo significado é Rossumovi univerzální roboti, traduzido como” Os Robôs universais de Rossum”.

Ou seja, o próprio título da obra carregava a palavra robô, que posteriormente consolidaria a fama de Karel como inventor desse termo popular. Por essa perspectiva, cabe contextualizar que a palavra roboti é derivada do termo tcheco robota. Em outras palavras, essa expressão significa trabalho forçado, o que sintetiza parte da natureza dos robôs.

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Por outro lado, a peça teatral apresentava os autômatos como invenções fugindo do controle da humanidade, principalmente por desenvolver sentimentos próprios. Sendo assim, acabam destruindo a espécie que os criou e dominando a sociedade. Geralmente, esse é um enredo que se repete em diversas outras representações na cultura popular, mas teve origem nessa peça de 1920.

Eventualmente, a palavra robô chegou à língua portuguesa após um longo período de adaptações. Nesse sentido, estima-se que tenha sido identificada na língua portuguesa europeia durante a primeira metade do século XX. Em especial, esse processo se deu por consequência das montagens da peça R.U.R nos países europeus, como a Inglaterra e a França.

Por fim, as traduções da obra e adaptações do termo originalmente tcheco aconteceu a partir de 1924, de modo que a peça se espalhasse para outros continentes. Ademais, o autor explicou em um artigo escrito para o dicionário Oxford que a escolha pelo termo roboti surgiu por uma questão de sonoridade, sendo uma sugestão do seu irmão Joseph.

Robô, o que é? Origem, significado e representações na cultura
Fonte: TecMundo

Representações na cultura

Como citado anteriormente, a primeira obra da cultura com os robôs foi uma peça de teatro tcheca. Basicamente, a história que o apresentou ao mundo era uma produção da ficção científica, onde os autômatos tomavam controle da humanidade. Ainda que seja um enredo gasto, diversas outras obras apresentam essas invenções como seres capazes de criar consciência própria.

Comumente, o principal exemplo desse enredo na atualidade é o filme “Eu, Robô”, também de ficção científica e produzido em 2004. Nesse sentido, a obra estrelada por Will Smith e Bridget Moynahan narra a sociedade no ano de 2035, onde os robôs são utilizados como empregados e assistentes dos humanos.

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Desse modo, esses aparelhos são desenvolvidos com um mecanismo especial que os orienta a não agir de forma violenta com os seres humanos. Porém, um caso de homícidio cujo principal suspeito é um autômato desperta a possibilidade de que essas invenções criaram uma consciência individual a partir da convivência em sociedade. Sendo assim, podem desativar os mecanismos e agir livremente.

Apesar de parecer comum, esse enredo de ficção científica normalmente se passa no futuro, em uma sociedade distópica e tecnológica. Entretanto, existem outras representações que trazem o lado humanizado, por assim dizer, dessas invenções. No geral, as animações são responsáveis por essa perspectiva, como é o caso de Wall-E e Robôs, ambos da Disney.

Além disso, atualmente os robôs tem aparecido cada vez mais carismáticos e empáticos, como se vê em Operação Big Hero, animação de 2014. Por fim, a tendência da indústria tem acompanhado o desenvolvimento da imagem dos robôs, que cada vez mais se parecem com humanos e apresentam habilidades especiais.

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Fontes: Inteli | Veja | MP Editora | Dicio

Imagens: TecMundo | Dicio | Papelpop

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