Temperamento colérico – Características e vícios conhecidos

O temperamento colérico é marcado por muita energia e pro atividade, o que pode produzir ótimos líderes, mas também tiranos agressivos.

Temperamento colérico - principais características e vícios conhecidos

Ao lado de sanguíneo, fleumático e melancólico, o temperamento colérico forma o grupo dos quatro temperamentos humanos. Definidos inicialmente por Hipócrates, eles classificam alguns comportamentos, atitudes e personalidades.

Entre os séculos V e IV a.C., o filósofo propôs a divisão de temperamentos entre quatro tipos, num sistema reconhecido e utilizado até hoje por algumas vertentes de análise de comportamento e temperamento.

Entre os quatro temperamentos conhecidos, o colérico destaca-se por ser forte e intenso.

Temperamento colérico

Temperamento colérico - principais características e vícios conhecidos
Michigan State University

O temperamento colérico é marcado pelo emento do fogo, ou seja, tem muita energia. Isso reúne, por exemplo, um grupo de qualidades úteis para ambientes em que se exige muita liderança ou proatividade.

Por conta da energia e disposição, os coléricos são bem práticos e determinados a guiar decisões e planejamentos viáveis e equilibrados. Além disso, essa praticidade foca em valores produtivos e objetivos, o que pode ser positivo em situações em que o emocional deve ser deixado de lado.

A partir daí, por exemplo, consegue se blindar contra o desconforto em situações necessárias, mas que passam por situações de compaixão ou emoção.

Desvantagens do temperamento colérico

Temperamento colérico - principais características e vícios conhecidos
Inc

A alta concentração de energia e disposição também pode gerar cenários de muita impaciência e impulsividade. Da mesma forma, o pouco investimento na parte emocional também pode gerar momentos de insensibilidade e indiferença ao sentimento dos outros.

Nesses cenários, por exemplo, podem haver episódios de intolerância ou até mesmo de manipulação. Eles costumam surgir por conta da falta de controle e domínio da combatividade e agressividade.

Quando não controlado, o temperamento colérico pode gerar irritação, inflexibilidade e comportamentos de tirania. Apesar de não demonstrar raiva na mesma intensidade que o temperamento sanguíneo, pode gerar problemas em relacionamentos.

Relacionamentos com outros grupos.

Temperamento colérico - principais características e vícios conhecidos
Free at Last

Geralmente, o temperamento colérico se manifesta na infância por meio de ações emotivas, sociáveis e explosivas. Dependendo do desenvolvimento e da educação, isso pode gerar crianças difíceis de lidar, mas também indivíduos independentes que não precisam de adultos.

Essa rebeldia natural ajuda a desenvolver a exploração e a independência, mas também pode esbarrar em desafio de autoridades, sejam em casa ou outros ambientes, como na escola.

Sendo assim, é comum os melhores relacionamentos de coléricos ocorram com pessoas de temperamento fleumático. Isso corre porque os grupos se complementa, a partir dos extremos de calmaria e agressividade ou indecisão e liderança.

Como otimizar o temperamento

Temperamento colérico - principais características e vícios conhecidos
Dee O’Connor

Diante das oposições dos efeitos positivos e negativos do temperamento colérico, é importante equilibrar as ações extremas, para não criar cenários de desconforto.

Se por um lado a proatividade e a energia pode representar destaque e resultados positivos, também pode gerar atitudes que não favorecem a boa relação interpessoal, prejudicado as conexões no ambiente.

O primeiro passo para tentar reduzir esses atritos pode ser, por exemplo, parar um pouco para pensar antes de tomar as atitudes com muita energia. Além disso, é importante observar quem e o que está à volta, ficando atento ao que outros tenham a contribuir no processo.

Fazer a consulta com um terapeuta também pode ajudar a identificar e tratar os traços negativos do temperamento.

Fontes: Levmente, Educa Mais, Refletir Para Refletir, Educa Mais

Imagens: Inc, Dee O’Connor, Free at Last, Michigan State University, BBC

Outras postagens