Desde o final dos anos 70, os jogos eletrônicos se tornaram um centro de entretenimento para muitas pessoas. Consoles, fliperamas, computadores, entre outros dispositivos são alguns dos meios que os desenvolvedores enviam suas grandes criações, porém, nem todos têm boas intenções, tornando alguns jogos um tanto obscuros ou perturbadores, como o famoso “Lua Pálida”.
Sua apresentação era em um disquete e consistia em um jogo do gênero aventura, mas com a peculiaridade que era só texto sem nenhum tipo de imagem, também era bastante chamativo para muitos jogadores devido a sua enorme dificuldade, ganhando uma reputação muito alta entre muitos players.
Vamos saber mais sobre o “mistério de Lua Pálida” abaixo.
Lua Pálida: o jogo
Em suma, o que tornava o jogo bastante complexo era sua jogabilidade, devido ao fato de não haver nenhum tipo de manual que informasse quais comandos colocar na tela, então você tinha que deduzir e anotar cada um deles para poder conseguir uma solução.
Com efeito, muitos tentaram chegar ao seu fim, formando até mesmo um clube onde os jogadores se reuniam para descobrir novos comandos e estratégias, no intuito de resolver o quebra-cabeça do jogo.
Apesar de muitas tentativas, parecia algo impossível de fazer. Assim, o grupo de jogadores que tentaram completar Lua Pálida foi diminuindo aos poucos, deixando os interessados em ver o final completamente frutados, e classificando o game como um jogo impossível de finalizar.
Foi quando um gamer chamado Michael Nevins, apaixonado por esse estilo de jogo, decidiu jogá-lo por mais complicado e extenso que fosse. Numa sequência de tentativa e erro, ele conseguiu chegar a uma tela que ninguém havia conseguido ver.
Qual é o mistério por trás de Lua Pálida?
Após horas de jogo e várias reinicializações, o jogo exibiria o seguinte texto para Nevins: “A Lua Pálida sorri. Não há caminhos. O solo é plano. A Lua pálida sorri abertamente. Aqui.”
Depois de escolher uma série de comandos que diziam “Cavar buraco. Jogar ouro. Preencher buraco”, o jogo exibiria o seguinte texto: “Parabéns, 40.24248 -121.4434.” Depois de pensar um pouco, Michael concluiu que esses números eram as coordenadas que levavam ao Lassen Volcanic Park, no nordeste da Califórnia.
No dia seguinte, Nevins, equipado com uma bússola, mapa e pá, começou sua busca no parque. Assim, durante sua busca, ele percebeu que os caminhos que estava seguindo eram comparáveis aos do jogo.
Descoberta macabra
Após uma longa caminhada, chegou ao local exato das coordenadas e começou a cavar, até encontrar a cabeça de uma menina loira em avançado estado de decomposição.
Depois que Nevins informou as autoridades sobre a terrível descoberta, a menina foi identificada como Karel Paulsen, uma menina de 11 anos que foi dada como desaparecida pelo Departamento de Polícia de San Diego há um ano e meio.
Após a descoberta de Michael, uma investigação foi feita para encontrar a identidade do programador do videogame. No entanto, o resto do corpo de Karen, assim como a identidade do autor de Lua Pálida, nunca foram encontrados.
Por fim, sabe-se que alguns colecionadores ofereceram grandes fortunas pelas poucas cópias do videogame.
Fontes: Tricurioso, Creepypasta Brasil, Arkade, Aminoapps, O arquivo
Leia também:
Backrooms: conheça essa misteriosa e assustadora creepypasta
Faces de Bélmez: fenômeno sobrenatural no sul da Espanha
Carmen Winstead: lenda urbana sobre uma terrível maldição
Gorefield: conheça a história da versão creepy de Garfield
Origem da Peppa Pig: a história de horror por trás da personagem