a origem da árvore de natal

O que muitos não sabem é que enfeitar árvores de Natal é uma herança das antigas religiões pagãs. Como por exemplo, dos romanos que enfeitavam os templos com árvores durante a Saturnália.

Por outro lado, os egípcios tinham o costume de usar palmeiras para fazer os rituais de adoração ao deus do Sol, Rá. Além disso, árvores verdes durante todo o ano eram vistas como um sinal de prosperidade e boas colheitas.

Conta-se que o hábito de trazer árvores para casa veio do Jól – ou Yule, um festival que acontecia na Escandinávia durante o solstício de inverno. Nesse evento, o Julgran, conhecido como pinheiro do jul, era feito de decoração.

A árvore era vista como um símbolo que fazia menção a Yggdrasil, uma árvore cósmica gigante que sustentava os Nove Mundos e o Universo. Além disso, para os nórdicos ela era um elemento de fertilidade e de vida.

Se tornou comum para os pagãos colocar dentro de casa árvores que ficavam verdes durante todo o ano. Contudo, com o cristianismo em crescente na Europa, essa tradição passou a se tornar um costume cristão.

Alguns povos antigos acreditavam que colocar ramos verdes em suas janelas poderia ajudar a afastar doenças e espíritos ruins das suas casas. Toda essa decoração ocorria durante o solstício de inverno, entre os dias 21 e 22 de dezembro.

Como dito, as árvores de Natal eram enfeitadas com nozes e maçãs. Foi apenas no século XIX que as bolas que conhecemos hoje começaram a serem produzidas. A ideia veio de um vidraceiro alemão de Lauscha, em 1847.