O cérebro humano é mais fantástico e complexo do que qualquer computador que o ser humano possa ter inventado em toda a história do homo Sapiens. Nenhum de seus órgãos é tão complexo, e funciona de maneira tão perfeita e engenhosa. Mais do que um membro do corpo, se trata de uma ferramenta e um gerador incomparável de ideias e pensamentos, além de responsável por controlar tudo em nosso corpo, de atividades conscientes a inconscientes.
Por mais que a medicina e tecnologia possam ter progredido nos conhecimentos sobre o cérebro humano, ainda há inúmeros segredos a serem desvendados, além de descobrir que outros atributos e funções ele pode executar. A verdade é que a ciência ainda tem muitas novidades sobre esse órgão a serem descobertas. Algumas dessas novidades, aliás, são tão recentes que você, com certeza, ainda não sabe.
A Segredos do Mundo não se cansa de tratar sobre o assunto. Como você deve se lembrar, publicamos por aqui matérias que provam de que seu cérebro está sempre no comando e até já ensinamos algumas formas incríveis de enganar o cérebro humano. Mas, nada disso é suficiente para desvendar a complexidade de nosso cérebro.
Há muito, muito mais curiosidades sobre o cérebro humano que você ainda não sabe. Algumas dessas informações, no entanto, você tem oportunidade de conhecer agora, na lista que disponibilizamos abaixo.
10 curiosidades incríveis sobre o cérebro humano
1. Não sente dor
Apesar de ser um dos órgãos mais importantes do corpo humano, o cérebro não tem receptores de dor, ou seja, ele não é capaz de sentir dor. Por isso, em cirurgias cerebrais, os médicos podem operar o paciente sem que ele sinta dor, mesmo acordado e, às vezes, até fazendo coisas como tocar ou cantar enquanto os médicos operam o órgão.
Embora o cérebro humano não tenha receptores de dor, ele ainda é capaz de sentir dor devido a dores de cabeça e outros problemas de saúde relacionados ao cérebro, como tumores e lesões cerebrais.
A dor de cabeça é uma das condições mais comuns que afetam o cérebro, mas a maioria das dores de cabeça é inofensiva e pode ser tratada com analgésicos de venda livre.
2. Mais de 160 mil quilômetros de vasos sanguíneos
Esse não é o único número espantoso relacionado ao cérebro humano. Relativamente pequeno, em média com dois quilos, abriga cerca de 100 bilhões de neurônios, conectados por 100 trilhões de sinapses; e pode armazenar 1.000 terabytes de informações.
O cérebro humano é altamente vascularizado, o que significa que é rico em vasos sanguíneos que fornecem oxigênio e nutrientes ao órgão.
Os mais de 160 mil quilômetros de vasos sanguíneos equivale a dar duas voltas e meia ao redor da Terra. Isso significa que o cérebro precisa de muito sangue para funcionar corretamente, e que qualquer problema nos vasos sanguíneos pode afetar a saúde cerebral.
3. O cérebro de Albert Einstein foi conservado
Albert Einstein é conhecido por suas contribuições para a física teórica e pela famosa equação E=mc². Quando ele morreu, em 1955, seu cérebro foi removido para estudos científicos pelo Dr. Thomas Harvey, mesmo sem autorização da família.
O problema foi que o cérebro do cientista sumiu durante 23 anos com o legista. Foi um jornalista que o encontrou depois de mais de duas décadas.
O médico, então, admitiu que ainda estava com o órgão e que havia partido o cérebro de Albert Einstein em 240 partes e o preservado em potes com o formaldeído. Mas a pesquisa não conseguiu identificar nenhuma diferença estrutural significativa entre o cérebro de Einstein e o de pessoas comuns.
4. Os lados do cérebro humano são diferentes
O cérebro humano é composto por dois lados, chamados formalmente de hemisférios. Apesar de toda a controversa história de que um lado é mais racional (esquerdo) e outro mais emocional (direito), a verdade é que os tais hemisférios são realmente diferentes e trabalham de forma invertida.
Ou seja, se você fere a perna esquerda, por exemplo, a dor vai ser processada pelo lado direito de seu cérebro. Os hemisférios são conectados por uma faixa de fibras nervosas chamada de corpo caloso.
Mas a informação mais impressionante sobre o cérebro humano, com certeza, é que é possível sobreviver mesmo se um dos lados desse órgão parar completamente.
5. Cérebro de mulheres é 10% menor que o dos homens
Embora o cérebro das mulheres seja 10% menor do que o dos homens, isso não significa que as mulheres sejam menos inteligentes ou menos capazes. De fato, a diferença de tamanho do cérebro entre homens e mulheres é insignificante, e outros fatores, como a educação, a nutrição e a saúde mental, têm um papel muito mais importante na determinação das habilidades cognitivas.
Na verdade, os cérebros das mulheres têm uma maior densidade de neurônios, o que faz com que elas sejam capazes de realizar diversas tarefas ao mesmo tempo.
6. O cérebro humano é mais ativo durante o sono
O cérebro humano é muito ativo enquanto dormimos, principalmente durante o sono REM (Rapid Eye Movement), que é a fase em que ocorrem os sonhos. Durante o sono, o cérebro processa informações e consolida a memória.
A ciência, inclusive, já comprovou que pessoas com maior QI tendem mais a sonhar e que dar aquela dormidinha durante o dia, logo depois do almoço, de preferência; ajuda o cérebro humano a ter mais disposição para o trabalho e o estudo, por exemplo.
7. Sonhos podem ser manipulados pelo cérebro humano
Os sonhos são criados pelo cérebro humano, e por isso, é possível manipulá-los. Algumas técnicas, como a de imaginar antes de dormir o que se quer sonhar, podem aumentar as chances de ter sonhos específicos.
Na vida real, esse tipo de acontecimento tem até nome, sonhos lúcidos, e se trata de um fenômeno descoberto na década de 1880 (isso mesmo, velho, velho), pelo psiquiatra alemão Frederik Willem van Eeden. Mas, mesmo não se tratando de algo novo, as pessoas só começaram a prestar atenção nos tais sonhos lúcidos depois de 1960.
8. A ciência ainda não sabe porque rimos
Embora o riso seja uma parte importante da experiência humana, a ciência ainda não sabe exatamente porque rimos. No entanto, existem algumas teorias. Uma teoria sugere que o riso é uma forma de comunicação não verbal que ajuda as pessoas a se conectarem e se relacionarem. Outra teoria sugere que o riso é uma forma de liberar tensão e estresse, ajudando as pessoas a se sentirem mais relaxadas e felizes.
Obviamente, a risada está ligada à forma de funcionamento do cérebro humano e nos permite dar risadas a partir dos quatro meses de vida. No entanto, a Ciência ainda não descobriu porque rimos, nem porque o riso é contagioso, porque julgamos certas situações engraçadas e, muito menos, como várias pessoas podem achar graça da mesma piada.
Aliás, esse é um fenômeno que só acontece com os humanos? A não ser no caso das hienas que riem, mas não porque acham graça das coisas.
9. O tamanho do cérebro humano não significa muita coisa
Embora o tamanho do cérebro humano seja frequentemente usado como uma medida da inteligência, isso não significa muita coisa por si só. O cérebro humano é incrivelmente complexo e consiste em bilhões de células nervosas que se comunicam através de uma rede complexa de conexões. Além disso, a forma como o cérebro se organiza e a eficiência com que ele funciona são muito mais importantes do que seu tamanho absoluto.
Como você já percebeu no tópico que compara os cérebros masculinos e femininos, um cérebro grande não é sinônimo de vantagem. Como exemplo, temos o cérebro de Albert Einstein, mais leve que costuma ser o cérebro de um adulto (1,23 kg, enquanto a média pesa 1,40 kg).
10. O QI mais alto do mundo é 210
O QI é um índice que avalia a capacidade intelectual das pessoas, criado em 1912 pelo psicólogo alemão William Stern. Desde então, utiliza-se o teste de QI para medir a inteligência e a capacidade cognitiva das pessoas.
Atualmente, o coreano Kim Ung-young detém esse título reconhecido pelo Guiness Book.
É importante lembrar que o Q I não é uma medida definitiva de inteligência, Muitos fatores influem na inteligência, como a educação, o ambiente social, a saúde mental, entre outros.
E por falar no cérebro humano, é melhor você ficar em alerta e descobrir essas 6 coisas que estão matando seu cérebro lentamente.
Referências: Brain4.care, Tua Saude, Revista Galileu, Oddee, Hypescience
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