A “histeria” era vista como um problema muito sério nas mulheres, mas os médicos “descobriram” que era aliviada com uma “massagem com os dedos na pélvis”.
Na Era Vitoriana, era comum, entre aqueles que podiam pagar, tirar uma foto com a família em torno do falecido. Mas não com o corpo no caixão, mas sentado com eles, como mais um.
As calças que as pessoas usavam por baixo eram dois tecidos que cobriam as pernas, unidos na cintura mas sem nada entre eles.
A mortalidade, especialmente entre as crianças era extremamente alta. Assim, cerca de metade das crianças morria antes de completar cinco anos, por causa das condições insalubres da cidade de Londres.
O rio Tâmisa, a principal fonte de água, estava tão poluído que emitia vapores tóxicos e tão cheio de dejetos industriais e humanos que podia ser atravessado a pé de costa a costa.
A ‘cura da água’ tornou-se moda na era vitoriana. Assim, o que conhecemos hoje como “hidroterapia” era a prática de usar banhos quentes ou frios para curar praticamente qualquer coisa que você possa imaginar.
Antes da pasteurização ser comum, o leite podia ser processado, carnes e outros alimentos também. E, claro, não faltaram comerciantes que tentavam vendê-los de qualquer maneira.
O aumento de estudantes de medicina nas universidades causou uma escassez de cadáveres disponíveis para o ensino. Com efeito, os ressuscitadores garantiam que os futuros cirurgiões tivessem sempre carnes frias na maca, saqueando cemitérios durante a noite para roubar corpos recém-enterrados.
Os cânones da beleza exigiam das mulheres uma cintura escultural, ou seja, quanto mais esbelta melhor. Os corpetes ajudavam a definir uma figura estilizada, mas não era tão fácil entrar neles.
Por fim, na Era Vitoriana, não só os shows de mágicos itinerantes alcançaram grande popularidade. Ouija, tarô, santeria e uma variedade de rituais de ocultismo eram realizados sob a proteção de sociedades secretas e pequenas salas dos fundos.