Antropólogos acreditam que ancestral desconhecido deixou pegadas

Um ancestral desconhecido dos seres humanos que caminhavam com duas pernas deixou pegadas há 3,7 milhões de anos no Norte da Tanzânia.

Antropólogos acreditam que ancestral desconhecido deixou pegadas

Um ancestral desconhecido dos seres humanos que caminhavam com duas pernas deixou pegadas há 3,7 milhões de anos no Norte da Tanzânia. Sendo assim, só foi possível identificar devido a um manto de cinzas vulcânicas.

Portanto, depois de alguns anos, essas cinzas viraram uma rocha. Os vestígios foram descobertos em 1978. No entanto, foram desconsiderados porque acreditava-se inicialmente que eram pegadas de urso

Em 1987, os antropólogos da Universidade da Califórnia, Tim White e Gen Suwa, decidiram limpar os rastros e acompanhar lateralmente. Porém, a descoberta só foi feita depois de 40 anos pelo antropólogo, Ellison McNutt, e seus colegas da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos da América (EUA).

A Pesquisa

O grupo comparou as cinco pegadas do ancestral desconhecido com as maneiras de caminhar dos ursos, chimpanzés e também dos seres humanos. Por isso, a conclusão foi de que o andar era mais similar ao da espécie hominídea. 

Fazer a comparação de pegadas com esqueletos e espécies é um processo mais complexo. Contudo, os especialistas acreditam que os rastros sejam do Australopithecus afarensis. Sendo assim, é uma espécie com altura média entre 111 e 168 centímetros. 

As pegadas deixadas pelo ancestral desconhecido são um pouco menores. Ou seja, chega a 100 centímetros de altura. Portanto, pode ter sido feito por uma espécie mais jovem. 

O caminhar do ancestral desconhecido

Antropólogos acreditam que ancestral desconhecido deixou pegadas

Ainda segundo o antropólogo, a pesquisa aponta que o pé era bem largo, porém, curto. Além disso, o ancestral desconhecido tinha o segundo dedo do pé mais longo que os outros. O calcanhar era a parte mais larga. 

Vale ressaltar também que, de acordo com os rastros, o jeito de se locomover do Australopithecus afarensis era distinto. Razão disso é que conforme as pegadas o ancestral desconhecido andava cruzando as pernas e colocando o calcanhar primeiro e, em seguida, os dedos. 

Isso indica várias hipóteses como, por exemplo, um terreno peculiar. Ademais, poderia ser também um andar espontâneo daquele momento.

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