Bebidas energéticas: 10 curiosidades que você não sabia sobre elas

As bebidas energéticas não são tão saudáveis como você pensa, mas existem opções naturais que podem ser uma alternativa ao consumo destes produtos.

Bebidas energéticas: 10 curiosidades que você não sabia sobre elas

As bebidas energéticas nem sempre foram vistas com bons olhos. Afinal, consumir muita cafeína na forma nestes produtos pode causar sérios problemas de saúde. Aliás, “nos energéticos, a quantidade de cafeína varia de 80 até 500 miligramas”, avisa a cardiologista Luciana Janot Matos, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, em entrevista a Veja Saúde.

Todavia, uma nova onda de bebidas começou a chegar ao mercado que se enquadra na categoria de bebidas energéticas funcionais ou supercafés.

Muitas dessas novas opções contêm ingredientes como vitaminas, minerais, aminoácidos, probióticos e outros ingredientes; que podem oferecer benefícios à saúde. Ou seja, ao contrário das opções convencionais que oferecem apenas cafeína.

O que é uma bebida energética?

Em suma, as bebidas energéticas são bebidas não alcoólicas que geralmente contêm cafeína e outros ingredientes, como vitaminas do complexo B e taurina. Para alguns, eles servem como um estimulante matinal no lugar do café. Para outros, são mais uma opção de bebida que pode ser apreciada pela variedade, cafeína ou simplesmente pelo sabor.

10 curiosidades sobre as bebidas energéticas

Vamos conferir o que há nas bebidas energéticas e por que devemos tomar cuidado ao consumir estes produtos:

1. Excesso de cafeína

A cafeína é um dos principais ingredientes das bebidas energéticas. Desse modo, a cafeína pode causar dores de cabeça, irritabilidade, nervosismo e ritmo cardíaco acelerado.

Aliás, a quantidade de cafeína presente nestes produtos é maior do que o recomendado para crianças e adolescentes. Isso significa que uma ou duas bebidas energéticas podem facilmente ultrapassar os limites de cafeína.

2. Açúcar e taurina

Muitas bebidas energéticas são vendidas em latas grandes com muito açúcar adicionado, além de taurina.

A taurina é um aminoácido, que é um bloco de construção da proteína. Com efeito, ela tem muitas funções no corpo. No entanto, não está claro por que a taurina é adicionada a estes produtos.

3. Ingredientes à base de plantas

Muitas bebidas energéticas têm ervas como Ginseng e Gingko Biloba. Muitos investigam que estas ervas melhoram o desempenho físico e mental. No entanto, não há evidências científicas para apoiar essa afirmação.

Além disso, algumas ervas podem interagir com medicamentos (medicamentos) e outros suplementos, o que pode ser prejudicial a saúde.

4. Possui carboidratos

As bebidas energéticas também podem ter ingredientes como glucuronolactona e inositol (tipos de carboidratos).

A vitamina B niacina é frequentemente adicionada porque ajuda nossos corpos a converter alimentos em energia. No entanto, muita niacina pode causar queimação, formigamento, coceira e vermelhidão no rosto, braços e peito.

A niacina é encontrada naturalmente em muitos alimentos como carne, frango, peixe, frutos do mar, ovos, legumes (feijão, ervilha, lentilha), tofu, produtos de grãos, leite, queijo e bebidas de soja.

5. Possui altos níveis de sódio

Algumas bebidas energéticas contêm níveis surpreendentemente altos de sódio. O nível médio de 123 mg por dose é mais de três vezes a quantidade encontrada no refrigerante.

Riscos à saúde

A indústria de bebidas energéticas e sua contraparte de refrigerantes são os principais ganhadores nas vendas de bebidas em todo o mundo, apesar da condenação de seus efeitos adversos à saúde que elas causam, como por exemplo:

6. Afetam o desenvolvimento do cérebro

Alguns estudos provaram que as bebidas energéticas podem afetar o desenvolvimento do cérebro em adolescentes. O alto teor de compostos sintéticos, açúcar e cafeína não melhoram sua saúde de forma alguma.

7. Aumentam a chance de ataque cardíaco

Por outro lado, muitos pesquisas mostraram que as bebidas energéticas abusam do coração e podem encurtar significativamente sua vida útil.

A cafeína é um vasoconstritor que bloqueia o cérebro de detectar o hormônio adenosina, que faz com que você se sinta cansado e sonolento.

É o principal truque de marketing desses produtos, mas só faz com que a frequência cardíaca aumente à medida que os vasos sanguíneos se estreitam.

Desse modo, o processo de sobrecarregar o coração aumenta suas chances de sofrer um ataque cardíaco.

8. Prejudicam os dentes

Alimentos açucarados e dentes nunca combinam e sua bebida energética favorita não é exceção. As bebidas energéticas contêm grandes volumes de açúcar e também são ácidas, o que significa que o esmalte causa erosão quando entram em contato com ele. Ademais, o açúcar também causa cáries nos dentes.

9. Promovem um falso estado de alerta

O estado de alerta que você obtém por algumas horas tem um custo porque as bebidas energéticas não tiram a necessidade real de seu coração e outros órgãos do corpo descansarem.

Assim, o forte impulso aumenta significativamente sua frequência cardíaca, fazendo com que trabalhe mais, o que aumenta suas chances de sofrer um infarto.

10. São ainda mais perigosas se consumidas com álcool

Muitas pessoas misturam bebidas energéticas com álcool. Elas fazem você se sentir menos bêbado do que realmente está, o que leva a mais consumo e pode causar intoxicação por álcool.

Dessa forma, a maioria das mortes relacionadas a estes produtos ocorrem pela mistura delas em álcool, o que leva as pessoas a beber demais sem perceber.

Diferença entre bebidas energéticas e supercafés

De um modo geral, os energéticos naturais ou supercafés, contêm ingredientes mais naturais, por exemplo, aromas naturais de frutas; vegetais e sucos de frutas sem adição de açúcares e outros extras artificiais adicionados, como adoçantes, aromatizantes e corantes. Eles também não contêm cafeína.

Enquanto isso, as bebidas energéticas que vêm sem o rótulo ‘natural’ tendem a conter níveis variados de cafeína, adoçantes e estimulantes, além de sódio e muito açúcar.

Por fim, algumas também podem conter alguns ingredientes mais incomuns, como supercitrimax, inositol e carnitina, cuja segurança ainda não obteve comprovação.

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Fontes: Veja Saúde, Brasil Escola

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