Bife de ouro: saiba mais sobre a iguaria que deu o que falar

Destacando-se como um dos mais caros de Doha, no Catar, o restaurante do Chef Salt Bae oferece cortes de carne com folhas de ouro.

Bife de ouro: saiba mais sobre a iguaria que deu o que falar

Polêmico, caro e famoso são três características do “bife de ouro” que viralizou na postagem do restaurante Nusr-Et, do chef Salt Bae, que na verdade se chama Nusret Gökçe.

Aliás, essas mesmas carnes mantém seu empreendimento no topo, sendo hoje em dia, um dos mais visitados do Catar. Além da suntuosidade do lugar, o chef é próximo de muitas celebridades mundiais, como os jogadores de futebol da seleção brasileira que causaram nas redes sociais ao publicar fotos tiradas por lá.

Vamos saber mais sobre essa iguaria que tem um valor super alto, e por isso, tem dado o que falar na internet.

O que é o bife de ouro?

O prato que mais vale no Nusr-Et e está próximo dos 10 mil reais é o exótico bife banhado a ouro. Outras preparações como Golden Steak, Golden Tomahawk, Golden Sirt e muitos outros pratos como hambúrgueres, batatas fritas ou sushi são vistos no menu. Apesar disso, muita gente ficou curiosa em saber como se prepara o ouro comestível, por isso listamos o processo abaixo.

Preparo do bife de ouro

Em suma, a carne banhada a ouro é um filé bovino em corte tomahawk. A carne é feita como qualquer outra preparação para um bife assado, embora a única diferença seja que ela é empanada ou “banhada” em uma espécie de filamento ou placa de ouro 24 quilates, que não é prejudicial ao organismo.

Neste caso, o ouro é um elemento químico e deve ser adaptado para consumo humano. Assim, seleciona-se pepitas, entre 22 e 24 quilates que se funden por completo a uma altíssima temperatura. Posteriormente são colocados em moldes em forma de lingote.

Uma máquina é responsável por convertê-lo em uma folha de 0,015 milímetros de espessura, três vezes mais fino que um fio de cabelo humano. Desse modo, para consumo humano elas atingem 0,00015 milímetros de espessura. Com efeito, separam-se as peças e folhas e também se cria pó de ouro ou aparas de ouro.

Iguaria comum na alta gastronomia

No entanto, este mecanismo de cozimento, que em si não é realmente novo, isto é, muitos restaurantes de alta gastronomia o utilizam há muitos anos. Contudo, a iguaria não apresenta realmente um grande acréscimo gastronômico, pois não possui sabor.

Além disso, pelo próprio valor do ouro, encarece os pratos exorbitantemente e causa transtornos aos comensais, fato que a própria carne banhada a ouro já causou em diversas ocasiões.

E para que serve esse mineral na carne?

Assim como o ouro é usado em cosméticos finos por suas propriedades para a pele, seu uso na gastronomia não é prejudicial. Contudo, trata-se apenas de mais uma excentricidade.

Em entrevista ao G1, o especialista em Tecnologia de Alimentos pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Jorge Herman Behrens explicou que os efeitos do ouro em nosso corpo é somente psicológico. Em outras palavras, além de não alterar o sabor da carne, também não oferece nenhum benefício nutricional.

“É uma experiência sensorial que vai ficar gravada na memória. O ouro é apenas a finalização. O todo é maior que a soma das partes. Nesses casos, você vai perceber mais o aroma, o sabor e a textura do alimento, como a carne”, afirma ele.

Fontes: O Globo, G1, BBC, Metrópoles

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