Provavelmente você gosta de um bom filme, não é mesmo? Então, talvez você já ouviu falar do novo filme de terror do diretor Michael Chaves, A Maldição da Chorona. Que traz uma personagem de uma lenda mexicana. Ainda mais digno de nota é que o longa faz parte do universo de terror criado por James Wan, a franquia cinematográfica Invocação do Mal.
Em contraste com a clássica boneca Annabelle e os espíritos costumeiros, aqui temos a Chorona. Em suma, ela é um personagem fictício muito famoso na América Latina. No entanto, enquanto é bem conhecida em países latinos.
No Brasil a lenda é praticamente desconhecida, apesar de ter algumas variações. Entretanto, provavelmente você nunca havia escutado falar dela. Até agora.
Quem é a Chorona?
A tradição da Chorona é uma adaptação derivada de diversas versões da história famosa no México. Histórias essas, que são passadas de geração para geração. Finalmente, a história mostra uma mulher que se casa com um fazendeiro e tem dois filhos com ele. Enquanto tudo parece perfeito, a esposa descobre uma traição do marido. Ela decide se vingar do homem matando os meninos afogados em um rio. Consequentemente, ela se arrepende e tira a própria vida. Desde então, a alma da mulher passa a vagar em busca de crianças, como seus filhos.
Da mesma forma que na lenda, a trama do longa se passa nos anos 70 e foca na história de Anna Tate-Garcia (Linda Cardellini), uma assistente social viúva de um policial. Sozinha, ela tem que proteger os filhos da criatura depois de falhar em um misterioso caso que envolve seu trabalho. Desesperada, ela chega a buscar ajuda do Padre Perez (Tony Amendola). Personagem bastante conhecido pelos fãs de Annabelle.
Variações de versões
A lenda da Chorona, da mesma forma que no México, alcança outros 15 países. Em cada país, a lenda possui suas próprias características. Entre as variações, uma afirma que a Chorona era uma indígena que matou os três filhos que teve com um cavaleiro espanhol. Isso, depois de ele não reconhecê-la como esposa. Se casando então com uma dama da alta sociedade.
Em contraste, outra variação conhecida no Panamá, diz que a Chorona era uma mulher festeira em vida e que acabou perdendo o filho depois de deixá-lo dormindo em um cesto na beira do rio enquanto dançava em um baile.
Certamente a cultura hispânica tem uma intimidade com essa lenda. Além disso, a Chorona já apareceu em outros filmes. Ela apareceu em 1933 em “La Llorona”, do cineasta cubano Ramón Peón. Em 1963, um filme mexicano homônimo conta a história do ponto de vista de uma mulher que herda uma mansão. Entre outros títulos, há uma animação de 2011 em que o jogo vira e as crianças perseguem a misteriosa mulher.
A lenda da Chorona
Como já mencionado, existem diversas variações de “La Llorona”. Em suma, no Brasil, a lenda da Chorona é conhecida como a lenda da Mulher da meia-noite ou a Mulher de Branco. Já na Venezuela, ela é La Sayona. E na Região Andina, é a Paquita Munoz.
Enfim, de geração para geração, as avós mexicanas mantinham o hábito de contar sobre a lenda. Principalmente, quando diziam aos netos que, se não se comportassem, a Chorona viria buscá-los.
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Fonte: UOL
Imagem: Warner Bros.
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