Nesta quinta-feira (24), o exército da Coreia do Sul comunicou que realizou um teste de disparo real de mísseis balísticos e táticos. Nesse sentido, a ocasião em que Coreia do Sul faz exercício com míssil precedeu outro acontecimento. De acordo com eles, o movimento estava baseado no lançamento de um “míssil balístico intercontinental” pelo país vizinho, a Coreia do Norte.
Por meio de um teste, confirmaram que os militares podem fazer um ataque de precisão, caso necessário. O lançamento ficaria previsto contra a localização de qualquer outro lançamento de míssil norte-americano e seu sistema de comando. As informações vieram do Estado-Maior Conjunto sul-coreano no comunicado. Além disso, o órgão do exército ainda detectou o lançamento de um “projétil não identificado” do vizinho, em uma trajetória “elevada” no espaço.
Seja como for, Kim Joon-Rak, porta-voz do Estado-Maior do país, falou com a imprensa logo após a divulgação das imagens do teste balístico. Ele afirmou: “Nossas forças militares lançaram mísseis do solo, mar e ar no Mar do Leste nesta tarde em resposta ao míssil balístico intercontinental lançado pela Coreia do Norte”.
Coreia do Sul faz exercício com míssil após lançamento da Coreia do Norte
O porta-voz também explicou: “Nosso exército monitora de perto esse movimento da Coreia do Norte e confirma que nós temos a habilidade e a prontidão de atingir, com precisão, o local de origem do míssil, bem como locais de comando e de suporte em qualquer momento que a Coreia do Norte lançar um míssil”. De acordo com a Guarda Costeira do Japão, o míssil caiu a 170 quilômetros a oeste de Aomori, que fica no norte do país.
Assim, o lançamento da Coreia do Norte acabou virando um “ato de violência inaceitável” pelo primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida. Ele, que está em Bruxelas para a cúpula do G7, disse que iria confirmar a cooperação em relação à ação do lançamento norte-coreano na reunião. Da mesma forma, comentou que a tecnologia de mísseis do país está melhorando.
Fonte: CNN