Você sente dores abdominais, inchaço e gases? Pode ser que você tenha diverticulite, uma doença já considerada comum entre a população brasileira.
Vamos então descobrir um pouco sobre a doença, seus sintomas, seus tratamentos e todos os detalhes necessários.
O que é diverticulite?
A diverticulite é uma inflamação e ela ocorre na parede interna do intestino. A princípio, ela é caracterizada pela inflamação ou infecção dos divertículos.
Principalmente, ela ataca o intestino grosso. Portanto, a doença surge quando há um defeito na camada média musculosa que se encontra no intestino grosso. E então, com o surgimento de um pequeno orifício no divertículo, acaba-se permitindo a liberação de bactérias do intestino.
Antes de tudo, costuma afetar pessoas acima dos 40 anos. Porém, pode ser mais drástica para pessoas idosas, podendo ser necessária, inclusive, cirurgia.
Causas frequentes
As possíveis causas da diverticulite são
- Genética;
- Perda da elasticidade da musculatura intestinal que vem com o envelhecimento;
- Alta pressão no no interior do intestino;
- Baixo consumo de fibras.
Sintomas
Primeiramente, os sintomas da diverticulite são:
- Dor abaixo do umbigo;
- Variações de febre;
- Enjoo e vômito;
- Dificuldade para urinar;
- Prisão de ventre;
- Sangramento.
Como saber se tenho diverticulite?
Primeiramente, é necessário analisar o histórico do paciente. Desde questões genéticas até antecedentes clínicos. Depois disso, para averiguar, é importante o exame clínico e a tomografia computadorizada.
Além disso, ultrassons e raios-x podem ajudar no diagnóstico. Apesar da colonoscopia também ajudar a identificar a doença, ela não é o exame mais recomendado no início.
Tem tratamento?
Antes de mais nada, a diverticulite possui cura. Dependendo do caso, a cura é atingida em até 72 horas após o início do tratamento.
Ao passo que a diverticulite leve pode ser tratada em casa, com bastante repouso. Inicialmente, com uma alimentação mais líquida, mas depois com uma mudança de hábitos alimentares, adicionando fibras à dieta, como por exemplo, frutas e legumes. As vezes, também é necessário o uso de antibióticos orais. Após alguns meses, repetir os exames para averiguar a situação.
Em contrapartida, a diverticulite grave exige soluções diferentes. Em casos de temperatura acima de 38,3ºC e sintomas graves de dor abdominal, o paciente deve ir realizar o tratamento no hospital e, em alguns casos, é cirúrgico.
Complicações na diverticulite grave
No caso de complicações, pode vir a ser utilizado dois métodos de tratamento:
Drenagem de abcessos:
Primeiramente, o método é feito por meio de agulhas guiadas pela pele através da tomografia computadorizada. Assim, os abcessos maiores são drenados e a pessoa continua hospitalizada para reduzir os sintomas.
Cirurgia de Diverticulite:
Em resumo, a cirurgia é feita nos pacientes que não respondem a nenhum tipo de tratamento. Seja o tratamento com antibiótico ou a drenagem.
Nesse caso, o cirurgião irá remover a parte do intestino que foi atingida pelas fístulas. Portanto, logo as extremidades são religadas, no caso dos pacientes saudáveis, sem mais nenhum tipo de abcesso. Caso haja algum problema, é necessária uma colostomia temporária.
Desse modo, a colostomia é uma cirurgia de abertura entre o intestino grosso e a superfície da pele. Depois de passadas cerca de 11 semanas, quando a inflamação tiver desaparecido, e o quadro clínico do paciente já tiver melhorado, as extremidades são religadas. Assim, a colostomia é fechada.
Como evitar a diverticulite?
A princípio, as formas mais fáceis de evitar a diverticulite são:
- Beber no mínimo 2 litros de água por dia, pois ela ajuda a formação do bolo fecal;
- Ingerir mais fibra (frutas, cereais, vegetais, legumes, entre outros);
- Atividades físicas ajudam na aceleração do metabolismo, logo, também facilitam o trânsito intestinal.
- Não tomar laxantes sem receita médica;
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Fontes: Drauzio Varella; H9J; Manual MSD.
Imagem de destaque: Tua Saúde
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