Em primeiro lugar, a espada das Cruzadas retornou às discussões históricas e midiática por conta de uma expedição de um mergulhador. Nesse sentido, ele encontrou uma espada de 900 anos com uma lâmina de um metro na costa de Israel. Curiosamente, corresponde ao tempo das Cruzadas na região, e apresenta característica semelhantes às espadas da época.
Como exemplo, pode-se citar o cabo de trinta centímetros de comprimento. No entanto, a situação do objeto demanda mais análises, porque a ação do tempo e dos microrganismos do oceano danificou a estrutura da mesma. Apesar disso, o local em que estava é próximo do castelo de Atlit, uma fortaleza da época na região de Israel.
Por outro lado, o mergulhador encontrou ainda âncoras de pedra e de metal, com fragmentos de cerâmica. Posteriormente, entregou o item às autoridades, após encontrá-lo a 200 metros da costa. Mais ainda, estima-se que tudo aconteceu devido a ondas e correntes subterrâneas deslocando a areia, de modo a permitir com que a espada das Cruzadas fosse vista.
Sobretudo, o achado consegue ajudar historiadores a entender melhor o evento das Cruzadas. Ademais, estima-se que o local era popular entre os navios mercantes, sendo um verdadeiro museu arqueológico a ser explorado. Aliás, a região tem monitoramento constante desde julho, pois os arqueólogos tentam montar um quebra-cabeça histórico a partir desses fragmentos.
Por fim, a espada das Cruzadas irá passar por análises em laboratórios de arqueologia a fim de entender mais sobre sua história. Logo em seguida, provavelmente será exposta em museus, mas tudo depende de um longo processo de análise do material. Em contrapartida, novas expedições e pesquisas serão feitas na região.
A importância histórica da espada das Cruzadas
A princípio, a espada das Cruzadas consiste num importante elemento histórico para entender esse período. Portanto, ainda que hajam suspeitas e especulações a respeito de sua conexão com o evento histórico, permitiria entender mais sobre elementos culturais e militares. Nesse sentido, é uma forma de revisitar as populares missões religiosas.
Antes de mais nada, as Cruzadas foram movimentos militarem com inspiração cristã por parte da Europa Ocidental. Sobretudo, aconteceram com foco na Terra Santa e a cidade de Jerusalém em um plano de dominá-las e mantê-las sob domínio cristão. Além disso, existiram durante os séculos XI e XII, sendo um dos maiores exemplos do controle religioso no mundo moderno.
Mais ainda, receberam o nome de invasões francas, em especial por serem conflitos armados que passavam por cima de tudo e de todos em nome de uma missão dita sagrada. Sendo assim, as populações dos locais que sofreram ataques viram esses supostos salvadores como verdadeiros invasores e brutais, utilizando a espada das Cruzadas para criar sua lei.
Ademais, o nome invasão franca diz respeito ao fato de que a maioria dos cruzados eram pessoas do antigo Império Carolíngio, cujo gentílico era francos. Curiosamente, a partir dessas missões surgiram os populares Cavaleiros Templários. Ou seja, os cruzados viam-se como verdadeiros soldados de Cristo, o que tinha reforço pela cruz em suas roupas e bandeiras.
Por outro lado, ainda tinham o valor de peregrinação e penitência, de modo que os cruzados consistiam também em voluntários. Mais ainda, existiam pessoas que os seguiam a pé por todos os trajetos, a fim de pedir bênçãos. Em contrapartida, estima-se que essa movimentação expandiu o comércio com o Oriente, justamente por conta das viagens para regiões distantes.
Curiosidades sobre as Cruzadas
Comumente, os cruzados acreditavam que valia ir para o inferno se isso significasse cumprir a missão de Deus. Como consequência, invadiam, matavam e saqueavam todos que eram contra suas ações, e que se metiam no caminho das expedições. Por fim, não conseguiram cumprir seus principais objetivos antes de cessarem as atividades.
Porém, causaram um grande enfraquecimento da aristocracia feudal, por trás das expedições, e fortaleceram o poder real por outro lado. Além disso, e como citado anteriormente, ajudaram na expansão do mercado e enriquecimento do Oriente. Nesse sentido, itens como a espada das Cruzadas, estandarte e outros materiais de cunho militar servem para entender a extensão das Cruzadas.
Porque era um projeto religioso e patrocinado pela nobreza, havia um toque de ostentação e vaidade em cada processo. Desde as roupas e vestes com a cruz vermelha até as armas que utilizavam, os cruzados sentiam-se verdadeiros representantes divinos. Posteriormente, o preço que se pagava para sustentar as missões causou falência de incontáveis nobres que não obtiveram resultados.
Apesar disso, outros grupos surgiram na intenção de continuar com a missão das Cruzadas após o final das expedições. Como exemplo, pode-se citar o próprio Cristovão Colombo, que como homem religioso quis reunir fundos para criar um novo exército e liderar uma nova Cruzada. Porém, isso nunca aconteceu e seus planos mudaram com a invasão na América.
E aí, aprendeu sobre a espada das Cruzadas? Então leia sobre Sangue doce, o que é? Qual a explicação da Ciência