Você já ouviu falar na Síndrome de Felícia? Se não, já vai saber o que é. A Síndrome de Felícia é um termo usado para descrever o impulso de apertar ou morder coisas fofas, como filhotes de animais ou bebês. É também conhecida como “agressão fofinha”.
Felícia (Elmyra Duff, no original americano) é um dos vários personagens do universo animado Tiny Toon Adventures, da Looney Tunes, da Warner Bros. Para ser mais exato, ela é aquela garotinha que adora apertar os ratinhos Pinky e Cérebro, da animação Pinky e o Cérebro. Ela foi inspirada no Hortelino Troca-Letras, personagem do desenho do Pernalonga (Bugs Bunny). Felícia ama os animais em vez de caçá-los, como o implicante Hortelino, e somente mais tarde ela apareceu em Pinky e o Cérebro.
Certamente a garota não podia ver um animal fofinho e peludo, que o seu instinto mais poderoso era abraça-lo fortemente. Provavelmente apertá-lo até explodi-lo.
Apesar de tudo, esse comportamento não é raro. Aliás, ele é mais comum do que você pode imaginar. Além disso, ele está sendo pesquisado pela ciência.
O que é a Síndrome de Felícia?
O nome “Síndrome de Felícia” vem de uma personagem de desenho animado chamada Felícia, da franquia Tiny Toon. Ela é conhecida por abraçar e apertar fortemente os bichinhos fofinhos . A palavra “felícia” é um nome feminino de origem latina, que significa “pessoa feliz”.
Um estudo que explica esse sentimento foi publicado na revista Psycological Science, feito na Universidade Yale dos EUA. Ele mostra que é normal sentir euforia positiva ao ver um filhote de animal, como gato ou cão. Apesar disso, logo em seguida, o impulso é de morder e apertar até a morte funciona como um instinto para neutralizar o primeiro.
Esse instinto é chamado de “cute aggression”, algo como “agressão fofinha”. Além disso, esse é um sentimento muito paradoxal, uma vez que é ao mesmo tempo positivo e negativo. Para comparação, é algo parecido com o que acontece quando você chora de alegria ou ri de nervoso, por exemplo.
O que a ciência diz sobre a Síndrome de Felícia?
A “agressão fofinha”, ou Síndrome de Felícia, como também é conhecida,-começou a ser estudada em 2012. As pesquisadoras Rebecca Dyer e Oriana Aragon distribuíram um pedaço de plástico-bolha para 109 pessoas. Em seguida, exibiram imagens aleatórias de animais engraçados, neutros ou lindinhos.
Pode se dizer que era esperado que houvessem muitos estouros de bolhas. No entanto, os voluntários ficaram realmente agitados e fora da razão. A agressividade aflorou de maneira elevada enquanto observavam cães, gatos e até mesmo bebês fofinhos.
Além disso, um novo estudo foi feito com ainda mais pessoas. Nessa pesquisa, as pessoas foram orientadas a lembrar de algum tipo de sentimento bom e de outro ruim, e ver quanto eram poderosas essas reações.
Os cientistas concluíram, então, que os bebês são os que mais despertaram a reação de Síndrome de Felícia. Além disso, quanto mais agressiva é essa reação, mais rapidamente ela era neutralizada em um sentimento bom.
Em conclusão, ficou salientado que é natural que o bem-estar instantâneo ao ver algo fofinho seja rapidamente “combatido” pelo seu cérebro, com algum tipo de sentimento agressivo. Como já foi dito, tudo para neutralizar o “excesso de felicidade” que você está sentindo.
Conclusão
A Síndrome de Felícia, entretanto, é um termo que não é amplamente reconhecido na área médica ou psicológica.
Assim, a “Síndrome de Felícia” é mais usada de forma humorística para descrever pessoas que têm um amor excessivo e avassalador por animais de estimação, demonstrando um comportamento superprotetor e invasivo em relação a eles.
É importante ressaltar, então, que esse termo não possui base médica ou científica e é usado mais como uma expressão ou referência ao personagem dos desenhos animados.
Você gostou dessa matéria? Então você também vai gostar dessa: Mickey Mouse – Inspiração, origem e história do maior símbolo da Disney
Fonte: Hypeness, Amo meu pet, Petiko, Incrível club, Mulher
Um comentário em “Síndrome de Felícia: por que queremos apertar o que é fofo?”