O fato que a imunidade da vacina de Covid cai com o tempo é natural e esperado desde o começo da vacinação no mundo. Nesse sentido, um estudo do pesquisador Tim Spector em agosto mostrou como essa queda acontece. Por exemplo, a vacina da Pfizer cai de 88% um mês após a segunda dose para 74% após um semestre.
Apesar disso, essas informações não são justificativas para que as pessoas deixem de se vacinar. Muito pelo contrário, esse é um processo que acontece normalmente, até com as vacinas da gripe. Além disso, é comum que o vírus sofra mutação com o tempo, o que demanda um reforço vacinal que justifica as campanhas anuais contra a gripe, ainda nesse mesmo exemplo.
Considerando essa questão, a proteção do organismo acontece porque a vacina contra a Covid-19 cria uma importante memória a nível celular. Ou seja, é como se o imunizante treinasse os anticorpos e as células de memória para reagir contra uma infecção. Contudo, o enfraquecimento que acontece quando a imunidade da vacina de Covid cai com o tempo faz parte do processo natural.
No geral, isso acontece logo após qualquer vacina ou infecção. Ademais, o aparecimento de novas variantes, como o caso da variante Delta, significa que o vírus está mais forte que as defesas naturais do organismo. Portanto, a terceira dose da vacina surge como forma de combater essas novas variantes e manter a memória celular ativa e resistente.
Imunidade da vacina de Covid cai com o tempo e causa contaminação de vacinados
Provavelmente você percebeu que algumas pessoas pegaram Covid-19 mesmo após tomar as duas doses. Sobretudo, isso acontece por conta de duas questões: a queda da imunidade e as novas variantes. Em resumo, a variante Delta é simplesmente mais eficiente ao entrar no corpo humano, causando a enfermidade pelo vírus.
Por outro lado, evidências científicas mostram que os anticorpos obtidos através da vacina diminuem naturalmente. Como consequência, também enfraquecem as defesas que previamente impediam o adoecimento. Apesar disso, pessoas que adoecem mesmo após as duas doses da vacina tem sintomas e casos clínicos leves.
Portanto, a proteção de uma pessoa vacinada causa infecções leves, mas ainda permite adoecimento e óbito. No entanto, esses acontecimentos são bem mais raros quando comparados com pessoas que não tomaram nenhuma dose. Mais ainda quando a pessoa não tomou nenhuma vacina e não segue as medidas de biossegurança.
Sendo assim, precisa-se levar em conta que nenhuma vacina, contra qualquer doença, é 100% eficaz. Desse modo, a vacina de Covid não fica de fora, e também não é um caso isolado. Basicamente, uma pessoa que toma a vacina antitetânica pode ser contaminada e falecer, assim como acontece com o coronavírus.
No geral, a imunidade das pessoas responde de maneiras diferentes às vacinas, até porque cada organismo é um. Ou seja, fatores como idade, sedentarismo e comorbidades afetam a defesa do organismo para além das composições das vacinas. Por isso, o cuidado com a saúde e as medidas de segurança surgem para reduzir a infecção de um indivíduo.
Em resumo, quem tem o esquema vacinal completo pode pegar Covid e transmitir a outras pessoas. Ou seja, a vacina protege da doença, mas não da infecção. Portanto, a pessoa vacinada tem maiores chances de não vai ficar doente, ou então vai ter uma infecção assintomática ou leve.
Nem tudo são flores, mas algumas coisas são sim senhor
Contudo, ainda pode transmitir a outras pessoas, o que explica porque não é suficiente tomar a vacina e não respeitar as medidas de segurança. Além disso, a vacinação é um ato coletivo e de saúde pública, porque envolve a sociedade como um todo. Sendo assim, quanto mais pessoas imunizadas, menos o vírus circula e menor o número de infecções ou mortes.
Apesar disso, estamos ainda longe desse momento mágico em que a pandemia acaba. Então é fundamental que a vacinação aconteça e as medidas de segurança continuem vigente. Dessa forma, evita-se o aumento do número de casos e o surgimento de novas variantes em decorrência da mutação do vírus.
Felizmente, no que diz respeito ao fato de que a imunidade da vacina de Covid, cabe dizer que as vacinas contra o coronavírus são boas. Em outras palavras, a proteção das vacinas chega a 80%e 90%. Ademais, a dose de reforço, ou terceira dose, está causando o crescimento de anticorpos.
Em especial nos grupos mais suscetíveis, como idosos e pessoas com problemas no sistema imune. Basicamente, a vacina não reage tão bem no sistema desses indivíduos por conta dos fatores de risco e sensibilizações citados anteriormente. Ou seja, questões de idade, enfraquecimento natural da imunidade e afins.
Por fim, ainda que os estudos sobre imunização e dose de reforço estejam em andamento no mundo, a vacinação e as medidas de segurança são fundamentais para vencer a pandemia. E aí, entendeu esse esquema da Imunidade da vacina de Covid cair com o tempo? Então leia sobre Profissões do futuro, quais são? 30 carreiras para conhecer hoje mesmo