Grupo antivacina é vacinado de surpresa na Grécia

O caso do grupo antivacina vacinado de surpresa na Grécia aconteceu recentemente e faz parte do conjunto de fraudes acontecendo no mundo.

Um grupo antivacina é vacinado de surpresa na Grécia, mesmo após pagarem suborno aos médicos. Em resumo, os responsáveis pelo caso subornaram os profissionais de saúde para receber água no lugar do imunizante. Desse modo, haveria o registro da vacinação, mas na realidade eles não receberiam o imunizante.

No entanto, o que aconteceu foi que os médicos embolsaram o dinheiro e aplicaram doses verdadeiras no lugar. Curiosamente, a Grécia, assim como os Estados Unidos e o Brasil, sofrem com o movimento antivacina em tempos de Covid-19. No entanto, o governo grego adotou o passaporte de vacinas em seus espaços de trabalho.

Ou seja, o comprovante de vacina e documento oficial servem para que profissionais retornem aos escritório. Além disso, há ainda a concessão de regalias para aqueles que tomaram as duas doses, ou a dose única. Em contrapartida, quem não recebe os imunizantes no país sofre certas penalidades e restrições.

Portanto, há uma obrigatoriedade da imunização na Grécia. Porém, isso não impediu grupos antivacina e pessoas falsifiquem o passaporte. Sobretudo, o fazem por meio de pagamento de propina, pedindo que os médicos injetem água ao invés dos imunizantes disponíveis no país. Entretanto, como no caso do grupo antivacina vacinado de surpresa na Grécia, nem sempre isso funciona.

Grupo antivacina é vacinado de surpresa na Grécia

Por que o grupo antivacina recebeu vacina de surpresa?

A princípio, cabe explicar que entre 100 a 200 centros de vacinação gregos participam do esquema de falsificação do passaporte de vacina. Ou seja, o grupo antivacina que recebeu o imunizante não é o primeiro, e nem último, caso dessa natureza. Em resumo, nesses locais específicos, cobra-se 400 euros, cerca d e 2500 reais, para que as doses reais sejam substituídas por água.

Apesar disso, na situação do grupo antivacina vacinado de surpresa, o que aconteceu foi que os médicos embolsaram o dinheiro e aplicaram o imunizante sem avisá-los. Contudo, porque estavam praticando um crime, o grupo em questão não pôde recorrer quanto ao contragolpe.

No entanto, os médicos responsáveis não tomaram essa atitude por nobreza ou responsabilidade ética. Basicamente, fizeram a troca pelo imunizante porque temiam que a fraude fosse descoberta por seus superiores. Sendo assim, embolsaram o dinheiro e mantiveram-se seguros de que não receberiam uma punição formal.

Sobretudo, esse caso isolado é um alerta do atual cenário de vacinação na Grécia. Também demonstra a gravidade do movimento antivacina no mundo, que está em ascensão desde antes do início das campanhas. No geral, estima-se que pelo menos 100.000 gregos estão tentando realizar essa mesma fraude, de acordo com informações das autoridades de saúde no país.

Desse modo, o principal objetivos dos fraudadores é obter um certificado oficial de vacinação, mas sem receber os imunizantes. Como consequência, não teriam imunidade e poderiam causar a disseminação do coronavírus em outros indivíduos na sociedade. Mais ainda, como os especialistas de infectologia explicam, essa situação somente fortalece o vírus e gera novas variantes mais resistentes.

Grupo antivacina é vacinado de surpresa na Grécia

Fraudes e mais fraudes

Por outro lado, vale lembrar que essa não é a única estratégia de fraude que está em andamento no mundo. Comumente, casos de pessoas utilizando próteses de braços inteiros para a hora da vacinação tornaram-se popular na Austrália. Nos Estados Unidos, também existem casos de pessoas fazendo transfusão de sangue logo após receberam as doses.

Portanto, o caso do grupo antivacina vacinado de surpresa na Grécia faz parte de um conjunto de fraudes em todo o globo. Apesar disso, vale lembrar que o governo grego se superou no controle da Covid-19 em relação às outras nações. A princípio, o primeiro caso teve confirmação em 26 de fevereiro de 2020.

Porém, em abril do mesmo ano, o país tinha 2.207 casos confirmados e 105 mortes para uma população de 11 milhões de habitantes. Ainda assim, essa quantidade representou uma fração do número de países como a Itália, Espanha e França. Em resumo, essas três nações europeias tinham mais de 58 mil mortes no mesmo período.

Acima de tudo, as autoridades locais criaram um plano de resposta ainda quando os primeiros casos tiveram confirmação na Europa. Logo em seguida, houve um amplo cumprimento das medidas de confinamento por parte da população, o que contribuiu muito para as baixas taxas de infecção e morte. Ademais, a Grécia foi um dos primeiros países a aderirem às campanhas de vacinação no mundo.

E aí, entendeu o caso do Grupo antivacina é vacinado de surpresa na Grécia? Então leia sobre Quais são as 10 cidades mais perigosas do mundo?

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