Como determinar o fim da pandemia no mundo?

No geral, como determinar o fim da pandemia no mundo é uma questão que envolve mais estudos sobre o próprio vírus e um cuidado coletivo.

Com o avanço das campanhas de vacinação no mundo inteiro, surge a dúvida: como determinar o fim da pandemia? Mais recentemente, com o começo da imunização de adolescentes e anúncios da queda de número de mortes no Brasil, a situação parece promissora. Ainda assim, países na Europa e a própria China enfrentam novas variantes e novas ondas do coronavírus.

Por outro lado, o crescimento do movimento antivacina no mundo também é preocupante. Diante da mudança de governos na América Latina, as políticas de saúde pública também estão suscetíveis. Portanto, quando se pensa em como determinar o fim da pandemia existem incontáveis fatores envolvidos.

Sendo assim, e tendo como base a opinião de especialistas em saúde e infectologistas que estão lidando com a evolução da pandemia desde o primeiro dia, a situação não é tão simples como se pensa. Por um lado, a atual fase do mundo em 2021 é promissora, com decréscimo dos casos, hospitalizações e óbitos.

No entanto, ainda existem muitos dados para considerar e analisar antes de determinar o fim da pandemia no mundo. Além disso, isso não significa o fim e desaparecimento da Covid-19. Portanto, há também que se levar em conta as medidas de prevenção de novas pandemias e o controle de outras variantes.

Como determinar o fim da pandemia no mundo?

Qual a situação atual?

Por um lado, tem-se o Brasil vivendo uma situação promissora, com São Paulo não registrando nenhuma morte por Covid-19 em 24 horas ainda em novembro. Em resumo, essa informação é importante porque o estado e a capital foram epicentros da enfermidade no Brasil. Porém, outros estados também não registraram óbito, como é o caso do Acre, Amapá, Goiás, Minas Gerais e outros.

Sobretudo, esse processo decorre justamente do avanço da vacinação no país, com maior adesão popular e cobertura vacinal ampliando. Além disso, o alto número de casos e mortes causou uma maior adesão às medidas de segurança por conta de uma maior preocupação da população.

Como consequência, uma onda de otimismo e esperança surgiu, causando a flexibilização de algumas medidas. No entanto, a preocupação dos especialistas é que essa nova onda de otimismo gere uma nova onda da doença. Acima de tudo, as ações a nível de municípios podem reverter os avanços até o momento, então é fundamental que se tome cuidado com essa flexibilização.

Por outro lado, a Europa voltou a ser epicentro da pandemia, em especial no Reino Unido, Alemanha, Hungria, Áustria e Ucrânia. Sendo assim, especialistas brasileiros explicam que é importante que o Brasil tenha cuidado para não cair nesse mesmo cenário. Antes de mais nada, o diretor regional da Organização Mundial da Saúde, Hans Kluge, cedeu uma coletiva de imprensa sobre o quadro.

Basicamente, ele explicou que a Europa é uma grave preocupação, e também está num ponto crítico para ressurgência pandêmica. Em resumo, essa situação decorre justamente desse relaxamento das medidas de biossegurança, como uso de máscaras e a prevenção de aglomerações. Mais ainda, a baixa taxa de vacinação e o crescimento do movimento antivacina são dois agravantes.

Como determinar o fim da pandemia no mundo?

Como determinar o fim da pandemia?

A princípio, a principal teoria dos especialistas é que o vírus Sars-CoV-2 possa se atenuar com o tempo e ser como um resfriado comum. Sendo assim, como acontece com a gripe, seria necessário uma vacinação anual para prevenção da enfermidade. Entretanto, esse é um cenário bastante otimista cujas certezas parecem distantes diante dos novos desdobramento na Europa.

Em resumo, o aparecimento de uma quarta onda nos países que tinham mais de 80% da cobertura vacinal despertaram novos alertas. Acima de tudo, regiões que flexibilizaram as medidas e proteção, como liberação do uso de máscaras e da realização de eventos, estão lidando com um agravamento da situação. Portanto, ainda existe um longo caminho pela frente.

Por outro lado, especialistas reforçam que a pandemia é um problema coletivo, porque atingiu a sociedade a um nível global. Aliás, os primeiros casos e coronavírus no mundo surgiram a partir de pessoas que viajaram entre países. Como consequência, esse fato prova a necessidade de esforços conjuntos de controle, prevenção e tratamento.

Não se trata de fechar as fronteiras e isolar as nações do resto do mundo, porque isso vai contra a própria globalização. Basicamente, é importante entender que a pandemia em uma região pode significar uma pandemia no mundo inteiro. Sendo assim, é responsabilidade coletiva pensar em soluções.

No geral, o atual estado do mundo quanto à pandemia permite mapear algumas tendências. Dessa forma, fica mais fácil pensar em planos de contingência e como contornar erros de outras nações enquanto se pensa em soluções para elas. Por fim, a principal ferramenta para entender quando vai acabar a pandemia no mundo é continuar estudando sobre o vírus.

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