Você já ouviu falar em estresse oxidativo ou sabe como identificar esse problema em seu corpo? Em suma, o estresse oxidativo é causado pela presença de qualquer uma das várias espécies reativas de oxigênio que a célula é incapaz de contrabalançar.
Com efeito, o resultado é o dano a uma ou mais biomoléculas, incluindo DNA , RNA , proteínas e lipídios. Além disso, alguns pesquisadores relacionaram o estresse oxidativo ao processo natural de envelhecimento, bem como em uma variedade de doenças como câncer, obesidade, diabetes, mal de Alzheimer e Parkinson. Saiba mais sobre essa condição biológica a seguir.
O que causa o estresse oxidativo?
Em primeiro lugar você precisa saber que as moléculas que transportam oxigênio com um número ímpar de elétrons são chamadas de radicais livres. Esse número ímpar permite que elas reajam com outras moléculas e causem reações químicas em grande cadeia.
Desse modo, os antioxidantes são moléculas que podem doar elétrons para um radical livre sem torná-los instáveis e, ao mesmo tempo, fazer com que o radical livre se estabilize e se torne menos reativo.
Em suma, as células do corpo produzem radicais livres durante os processos metabólicos. Por outro lado, as células também produzem antioxidantes que neutralizam os efeitos desses radicais livres, e o corpo geralmente é capaz de manter o equilíbrio entre os dois. Portanto, um desequilíbrio entre oxidantes e antioxidantes é a base do estresse oxidativo.
Como essa condição prejudica a saúde?
Os efeitos do estresse oxidativo nem sempre são prejudiciais, como por exemplo aquele que é resultante da atividade física; ou seja, ele benéfico pois os radicais livres formados durante a atividade física regulam o crescimento do tecido e estimulam a produção de antioxidantes.
Curiosamente, o estresse oxidativo leve também protege o corpo contra doenças e infecções. Todavia, essa condição biológica a longo prazo, por outro lado, causa danos às células do corpo, ao DNA e às proteínas.
Isso não apenas contribui para o envelhecimento, mas também é uma causa para o desenvolvimento de um grande número de doenças no corpo ao longo do tempo, como:
- Síndrome da fadiga crônica
- Envelhecimento
- Inflamação crônica
- Doenças neurodegenerativas
- Câncer
- Mal de Alzheimer
- Mal de Parkinson
- Diabetes
- Asma
- Doenças cardiovasculares (hipertensão, acidente vascular cerebral, aterosclerose)
Como evitar o estresse oxidativo prejudicial?
Uma das melhores maneiras de promover a boa saúde é certificar-se de que não está acumulando mais radicais livres do que o seu corpo pode suportar. Portanto, minimize sua exposição a toxinas, pule os alimentos processados, reduza o estresse e coma muitos vegetais e frutas.
Além disso, algumas das mudanças no estilo de vida também ajudam a prevenir o estresse oxidativo, como por exemplo:
- Fazer exercício físico com frequência
- Diminuir a ingestão de álcool
- Evitar fumar
- Evitar tomar muitos medicamentos
- Usar protetor solar
- Reduzir o estresse e dormir bastante
- Manter um peso corporal saudável e evitar comer demais
- Reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados e ricos em gorduras e açúcar
- Reduzir a exposição à poluição
Quais alimentos ajudam a combater o estresse oxidativo?
Existem diversos alimentos que podem ajudar a criar um sistema de defesa de antioxidantes para combater o estresse oxidativo. As plantas estão cheias de antioxidantes que abrigam compostos úteis como vitaminas, minerais, bem como fitonutrientes e polifenóis que podem ajudar a proteger seu corpo dos danos dos radicais livres, neutralizando-os.
Ademais, a maioria dos vegetais tem centenas ou milhares de compostos, cada um impactando sua saúde e bem-estar. Então, veja abaixo os alimentos que ajudam a prevenir o estresse oxidativo e a inflamação.
Frutas e vegetais
Frutas e vegetais são carregados de polifenóis, que ajudam a dar sua cor e protegê-los dos danos dos insetos e do sol. Quando ingeridos, os polifenóis também atuam como antioxidantes em seu corpo para combater os radicais livres e prevenir danos às células. Assim, as rutas que contêm altos níveis de polifenóis incluem:
- Uvas
- Maçãs
- Peras
- Cerejas
- Bagas
Ervas e especiarias
Várias ervas e especiarias têm compostos chamados terpenóides, que possuem forte atividade antioxidante para as plantas e podem aumentar as defesas do corpo contra o estresse oxidativo. Dessa forma, ervas e especiarias que contêm altos níveis de antioxidantes incluem:
- Canela
- Alho
- Ruivo
- Tomilho
- Açafrão
- Orégano
Leguminosas e Feijão
As leguminosas e o feijão também ajudam o organismo a combater o estresse oxidativo, principalmente por meio de compostos fenólicos. Com efeito, os legumes e feijões com os níveis mais altos de antioxidantes incluem:
- Feijão preto
- Feijão seco
- Ervilhas
- Lentilhas
Então, agora que você sabe o que é estresse oxidativo e como combatê-lo, leia também: 12 piores alimentos para diabéticos e que podem aumentar a glicose