A pele artificial consiste, basicamente, em uma estrutura de colágeno que induz a regeneração da pele natural. Sobretudo, realiza esse processo na pele de mamíferos, como os seres humanos. A princípio, surgiu no final da década de 1970 como um tratamento alternativo para queimaduras graves.
Porém, posteriormente percebeu-se a possibilidade de usar esse material para tratar feridas profundas na pele. Mais ainda, esse tratamento poderia acontecer em animais adultos e humanos porque a estrutura induz a regeneração da derme. Sendo assim, tornou-se um produto de uso industrial e comercial, com adoção principalmente em cirurgia plásticas da pele.
Além disso, se utiliza no tratamento de feridas crônicas na pele, sendo comum no ramo da Dermatologia. Apesar disso, o termo pele artificial possui outras conotações e sentidos de acordo com a área com que se refere. Nesse sentido, pode ainda referir-se a um material sintético que tatuadores adotam para treinamento, por exemplo.
Nesse sentido, consiste em um tecido semelhante à pele com cultivo e criação em laboratórios. Ademais, há ainda a definição como material semicondutor flexível que detectar o toque de pessoas a partir de próteses. Portanto, é um campo em desenvolvimento que contribui diretamente para a área da saúde, mas também da tecnologia.
Origem da pele artificial
Primeiramente, a pele artificial surgiu a partir de um processo com criação pelo cientista r. Ioannis V. Yannas, no Instituto de Tecnologia de Massachussets. Desse modo, contou com a ajuda do Dr. John F. Burke, n o Instituto Shriners Brusn, em Boston. A princípio, o objetivo era descobrir uma cobertura de ferida capaz de proteger machucados graves.
Em especial, a intenção era desenvolvê-la para proteger a pele com machucados de grandes infecções, acelerando o processo de cicatrização como consequência. Porque o projeto deu certo, desenvolveu-se a pele artificial para muitos outros propósitos, e também para fim comercial.
Nesse sentido, estima-se que esse produto existe desde 1970, mas passou por incontáveis avanços. Como exemplo, pode-se citar os projetos de pele artificial capaz de reagir à dor como o tecido orgânico. Sobretudo, busca-se atualmente criar dispositivos que simule o funcionamento regular da pele.
Desse modo, pode-se replicar a velocidade de resposta do corpo humano e prevenir acidentes graves, como no caso das queimaduras. Além disso, é possível aprimorar o trabalho de recomposição da pele durante cirurgias plásticas. Como consequência, há ainda a possibilidade de desenvolver sistemas de feedback mais sofisticados até mesmo em próteses e robôs inteligentes.
No que diz respeito às queimaduras, estima-se que cerca de um milhão de pessoas registram esses eventos por ano no Brasil. Entretanto, somente 10% buscam o atendimento hospitalar, e mais de 2500 pacientes morrem em decorrência do acidente. Sendo assim, a pele artificial pode tornar-se um enxerto eficaz para queimaduras e lesões graves, acelerando o processo de regeneração.
Portanto, torna-se uma alternativa mais prática e eficaz, além de menos invasiva. Com isso, espera-se conseguir conscientizar as pessoas sobre a importância do tratamento, assim como da prevenção. Felizmente, os estudos nesse campo são prioridade no país nos últimos 30 anos, com avanços promissores.
Curiosidades sobre os tecidos
Antes de mais nada, estima-se que a pele é o maior órgão humano, correspondendo até 15% do peso de um adulto. Sobretudo, ajuda a controlar a temperatura do corpo, em especial no frio e na perda de calor. Curiosamente, a pele artificial ainda não consegue desempenhar esse papel com perfeição, mas é um dos objetivos dos cientistas.
No geral, as células da pele se renovam a cada 28 dias, e de forma contínua. Ou seja, essa renovação acontece enquanto alguém toma banho, troca de roupa ou até muda de posição na cama. Basicamente, isso acontece porque as células mortas na superfície da pele se desfazem e caem com facilidade, como as folhas secas de uma árvore.
Acima de tudo, a pele é o principal órgão sensorial do organismo, capaz de perceber diferenças de temperatura e pressão. Em resumo, isso acontece por conta dos milhões de receptores nesse órgão. Mais ainda, também são um importante membro de identificação, como acontece com as impressões digitais nas pontas dos dedos.
Alias, as impressões digitais também ajudam a segurar objetos com mais facilidade, porque criam textura e resistência. Apesar disso, estima-se haver perda de fibras de colágeno e elastina naturalmente ao longo dos anos. Como consequência, perde-se a elasticidade, gordura e firmeza da pele, tornando-a mais sensível e menos lisa.
Contudo, os estudos sobre a pele artificial buscam reverter esse processo, evitando que os organismos fiquem mais sensíveis na medida em que envelhecem. Dessa forma, podem ajudar na produção e aderência de colágeno no corpo humano, mantendo a saúde da pele por mais tempo.
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