Imediatamente após a morte da rainha Elizabeth, Charles se tornará rei e seus irmãos beijarão suas mãos.
Usando uma frase de código, a notícia da morte da rainha será transmitida do Centro de Resposta Global do Ministério das Relações Exteriores para os outros 15 governos em todo o mundo dos quais a rainha é chefe de Estado e o 36 nações das quais ela ainda é uma figura simbólica.
Um anúncio sairá como uma notícia para a British Press Association e para o resto da mídia mundial simultaneamente. No mesmo momento, um lacaio vestido com roupas de luto pregará um anúncio de morte com borda preta nos portões do Palácio de Buckingham.
As muitas páginas do site oficial do palácio serão temporariamente suspensas, para serem substituídas por uma única página com o mesmo anúncio dos portões, assim como aconteceu quando o Príncipe Philip faleceu.
As organizações midiáticas começarão a transmitir e imprimir seus obituários pré-produzidos e montagens memoriais. Entre os anúncios de notícias, as estações de rádio transmitirão listas de reprodução especialmente preparadas para a ocasião.
A equipe do governo irá coordenar segurança, polícia, transporte e forças armadas. Cerca de 10.000 bilhetes terão de ser impressos para convidados para as várias cerimônias que ocorrerão, incluindo o próprio funeral e a proclamação do rei.
Presume-se que Charles fará seu primeiro discurso como rei após a morte da rainha, que será transmitido em todo o mundo pela televisão, rádio e internet. É um discurso que provavelmente já foi escrito há anos.
O Parlamento será chamado de volta e ambas as casas se reunirão poucas horas após a morte da rainha. Os deputados começarão a fazer juramentos de fidelidade ao seu novo chefe de Estado.
Livros de condolências serão colocados em todas as prefeituras, bibliotecas e museus. Grandes telões serão erguidos nas cidades provinciais para que o público possa acompanhar os eventos em Londres, e os prefeitos cobrirão suas decorações públicas.
Um dia depois que a Rainha Elizabeth morrer, o primeiro dever oficial de Charles será jurar proteger a Igreja na Escócia. Camilla, por lei, se tornará sua rainha, independentemente de seu atual título de cortesia de princesa consorte.