Acrofobia é o medo compulsivo e irracional de altura. No geral, os sintomas principais dessa patologia envolve tremores, suor excessivo, ansiedade e até crises de pânico diante da exposição à altura. Entretanto, é diferente do medo de voar de avião, que chama-se aerofobia.
Desse modo, a acrofobia comumente tem relação com o medo compulsivo de estar em algum lugar alto. Em especial, quando não há nenhuma estrutura envolvendo seu corpo. Apesar disso, especialistas explicam que uma pessoa com aerofobia pode ter medo de altura e vice-versa.
Curiosamente, cientistas consideram o medo usual de altura como um instinto de sobrevivência. Contudo, a acrofobia é um mal mais grave, porque envolve o pânico relacionado à altura. Sendo assim, estar em um andar alto de um prédio ou até mesmo subir de elevador pode despertar crises sérias para quem sofre desse problema.
Como consequência, há um impacto negativo na vida da pessoa, porque pode afastá-la do convívio social ou limitar oportunidades de sua carreira, por exemplo. Nesse sentido, estima-se que 5% da população mundial sofra com esse mal, que envolve reações como paralisia e ansiedade generalizada.
No entanto, existem tratamentos possíveis e eficazes, como a psicoterapia ou hipnoterapia. Sobretudo, os tratamentos buscam entender a raiz e origem do medo a fim de erradicá-lo de forma racional e consciente. Além disso, existem formas de lidar com os sintomas e tratar as reações.
Causas e sintomas
A princípio, estima-se que a acrofobia surge em decorrência de um trauma específico do passado. Como consequência, diante da exposição ao perigo, o corpo passa a reagir naturalmente ao perigo. Ou seja, ao entrar em contato, mas também ao pensar no objeto ou situação fóbica, surgem diversas reações físicas psicológicas de defesa.
Sendo assim, a maior parte dos especialistas supõem que o problema parte de um evento durante a infância. Por exemplo, a vivência de cair de um lugar ou presenciar alguém caindo pode criar espaço para essa fobia. No entanto, existem ainda pesquisas que mostram relação da acrofobia com a amígdala cerebral, responsável por produzir hormônios de defesa e sobrevivência.
Curiosamente, estima-se que 65% dos sobreviventes do 11 de setembro desenvolveram esse medo, em especial pelo evento traumático na fuga das Torres Gêmeas. No geral, os sintomas da acrofobia envolvem ataque de pânico, respiração acelerada, falta de ar, suor, tontura e até reações mais sérias como arritmia, taquicardia e desmaios repentinos.
Acima de tudo, a principal preocupação de médicos e especialistas com fobias como a acrofobia é que o constante estado de alerta gera problemas a longo prazo. Em outras palavras, porque o corpo está constantemente produzindo hormônios de fuga e ativando instinto de sobrevivência, ainda que não haja situação eminente de perigo, o estresse acaba criando problemas de saúde permanentes.
Desse modo, a prevenção e o tratamento são fundamentais, mas deve-se fazer somente o que é possível ao invés de excluir-se da vida social. Ou seja, pode-se evitar ficar próximo de parapeitos, visitar ambientes excessivamente altos e afins. Porém, quando se trata de ações corriqueiras como subir de escada rolante ou andar de elevador, somente o tratamento especializado é capaz de resolver.
Tratamento da acrofobia
Por fim, pode-se tratar a acrofobia como um transtorno psicológico incapacitante. Sobretudo, deve-se buscar atendimento especializado, porque a técnica varia de acordo com o caso individual de cada paciente. Apesar disso, as formas principais envolvem a psicoterapia, em especial a terapia cognitivo-comportamental.
Sobretudo, o terapeuta ensina o paciente a controlar o medo, recuperando segurança emocional e autonomia. No geral, existem algumas terapias que expõem o paciente ao medo de forma gradual, a fim de treiná-lo a lidar com seus sentientos e desmistificar a situação como um perigo eminente. Por outro lado, a hipnoteria também é um tratamento possível.
Em resumo, um profissional qualificado utiliza da hipnose para descobrir causas, memórias e sentimentos relacionados à acrofobia. Acima de tudo, se utiliza dessa técnica para identificar questões ocultas no subconsciente, criando maior consciência sobre o problema. Finalmente, so estágios mais avançados da acrofobia envolvem uso de medicamentos para lidar com os sintomas.
Basicamente, alivia-se as reações para que seja possível realizar os tratamentos. Contudo, precisa-se consultar um especialista para avaliar o quadro e indicar o medicamento dcorreto. Sendo assim, diante da acrofobia, o primeiro passo é buscar ajuda profissional e conversar com sua família para ter auxílio no processo.
E aí, aprendeu o que é acrofobia? Então leia sobre Sangue doce, o que é? Qual a explicação da Ciência.