A azeitona preta ou oliva é o fruto da oliveira, com nome científico Olea europaea. Nesse sentido, faz parte do reino vegetal, sendo uma das plantas mais comuns na região do Mediterrâneo. Ademais, encontra-se esse produto no atual Irã e ao norte do Mar Cáspio.
A princípio, pesquisadoras identificam o uso dos diversos subprodutos da oliveira desde a Antiguidade. Em especial, era comum que a madeira e óleo tivessem utilização nos núcleos da nobreza, e também como remédio. Porém, o consumo da azeitona é mais recente, especificamente a partir do século 19.
Sobretudo, o consumo da azeitona aconteceu somente a partir do desenvolvimento das conservas. Em outras palavras, a azeitona preta e azeitona verde colhidas do pé possuem gosto forte e cítrico. No entanto, a obtenção do azeite de oliva é extremamente anterior, pois se tem registros da prática desde o período neolítico.
No geral, a diferença entre azeitona preta e azeitona verde envolve questões como cor e sabor. Em contrapartida, ambas partem da colheita de uma oliveira, mas se trata sobre o processo de plantio e colheita. Por fim, conheça mais informações sobre essa situação a a seguir:
Qual a principal diferença entre a azeitona verde e azeitona preta?
A princípio, a azeitona preta e a verde são frutos da oliveira. No entanto, a principal diferença diz respeito à época da colheita. Desse modo, as verdes tem colheita enquanto estão imaturas, porém, as azeitonas pretas passam por um processo mais extenso de maturação.
Sendo assim, essa diferença, que parece mínima, causa efeitos maiores nos frutos. Em especial no que refere-se ao sabor, porque naturalmente, as verdes são mais amargas porque não estão maduras. Apesar disso, é fundamental lembrar-se que o consumo de ambas demanda um processo de tratamento para reduzir o amargor do fruto colhido direto da oliveira.
Porém, a azeitona verde demanda um processo de cozimento e fermentação em salmoura que dura entre 6 meses e 1 ano. Sobretudo, quanto mais tempo elas passam na fermentação, menos amarga e mais saborosas ficam. Por outro lado, a azeitona preta passa por menos tempo de fermentação, porque fica por no máximo 2 meses já que está madura.
Como consequência, assim como antes da fermentação, depois desse processo há uma alteração na textura, sabor e acidez. Acima de tudo, essa diferença com a azeitona preta e azeitona verde também depende de outros fatores, como região de plantio, tipo de solo e afins. Sendo assim, até mesmo azeitonas pretas podem ter um sabor diferente entre si de acordo com esses detalhes.
Apesar disso, existem características comuns. Por exemplo, as azeitonas verdes tendem a ter maior concentração de óleo e sal porque ficam mais tempo na fermentação e estão mais maduras. Por outro lado, as azeitonas pretas possuem mais água, porque a colheita aconteceu enquanto estavam maduras, apresentando também maior maciez e doçura.
Curiosidades e benefícios sobre o fruto
Primeiramente, a OLIVA ou Associação Brasileira de Produtores, Importadores e Comerciantes de Azeite de Oliva catalogou mais de 27o tipos de azeitonas. Nesse sentido, cada espécie tem características particulares, em especial quando se considera tempo de plantio. Curiosamente, existem mais de 50 tipos somente no Brasil.
Em resumo, durante a época colonial do Brasil, a cultura da oliveira era frutífera e próspera para a economia. No entanto, a família real portuguesa decretou que parassem de cultivá-las para não criar competição com o mercado de óleos em Portugal. Ademais, chegaram até mesmo a espalhar histórias falsas sobre a infertilidade das terras brasileiras, atingindo o comércio colonial.
Como consequência, o país passou séculos como o maior importador de azeite português. Felizmente, a situação começou a mudar a partir dos anos 1940, quando as histórias falsas foram derrubadas. Sendo assim, ainda que haja uma produção pequena no país, o potencial é grande o suficiente para fazer do Brasil um dos melhores produtores do mundo.
No geral, porque a azeitona preta é mais madura, ela apresenta maior concentração de nutrientes. Dessa forma, são benéficas para a saúde do coração, para a circulação sanguínea e até mesmo para os ossos. Sobretudo, são frutos ricos em ferro, antioxidantes, fibras e ainda ajudam a inibir episódios inflamatórios no corpo.
Sendo assim, auxiliam na digestão, no bom funcionamento dos glóbulos vermelhos do sangue e na circulação sanguínea. mais ainda, atuam na prevenção de doenças cardíacas, hidratam a pele e os cabelos, mas também ajudam na saúde da visão. Por fim, inibem os riscos de episódios de asma, artrite reumatoide e osteoporose porque reduzem as crises inflamatórias no organismo.
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