Um grupo de especialistas estão em uma corrida científica para localizar as raras pessoas imunes ao coronavírus. Sendo assim, aquelas com resistência genética à infecção por SARS-CoV-2.
A busca é feita em 10 países diferentes. Portanto, os cientistas estão atrás das pessoas que tiveram contato diretamente com alguém que teve a Covid-19, fez o teste PCR ou imunológico e deu negativo.
Por isso, pesquisadores anunciaram na revista Nature que recrutam 500 pessoas para passar por testes e saber se elas são realmente imunes. Com isso, podem encontrar métodos de prevenção contra a doença que matou cerca de 5 milhões de pessoas em todo o mundo.
Corrida científica por pessoas imunes
De acordo com a médica do Instituto Nacional de Pediatria do México e coordenadora do Consórcio Internacional de Estudo Genético Humano de Covid, Sara Espinosa, os especialistas estão à procura de membros de uma família. Por exemplo, um integrante que ficou gravemente doente com o vírus da Covid-19 e a outra pessoa teve que ficar próxima e até mesmo cuidar da outra e no fim, não contraiu a doença.
Além disso, pode ser também um profissional da área da saúde que ficou sujeito a pegar o coronavírus enquanto cuidava de pacientes em situação grave e também não pegou a infecção.
Assintomáticos
Os candidatos assintomáticos não possuem requisitos na busca porque contraíram a doença, mas não apresentaram sinais graves do vírus. Por isso, as pessoas imunes são aquelas que tiveram contato diretamente com o coronavírus. Contudo, ao fazer o teste de PCR o resultado foi negativo.
Além disso, no teste de anticorpos a conclusão deve apresentar que a pessoa está sujeita a pegar a Covid-19 porque ela nunca teve a infecção antes. O motivo é que várias pessoas já pegaram a doença, só não demonstraram sintomas graves do vírus. Sendo assim, essas não são pessoas imunes por serem capazes de ser hospedeiras da infecção e ainda transmiti-las.
A busca
Essa corrida científica por pessoas imunes é difícil. No entanto, os pesquisadores estão confiantes de que as localizarão. Na América Latina, por exemplo, a procura é feita no México, Colômbia e também no Brasil. Ainda segundo a médica, algumas pessoas com os requisitos já foram localizadas. Por isso, testes já começaram a ser feitos.
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