Em primeiro lugar, a história do cigarro diz respeito à invenção do pequeno cilindro de folhas de tabaco de corte fino enroladas numa mortalha. Ademais, é um produto que pode ser consumido por meio do fumo, inalando a mistura em seu interior após acender uma das pontas. No geral, grande parte dos cigarros possui um filtro em uma das pontas, com aditivos e outras substâncias.
Antes de mais nada, a principal substância química psicoativa no tabaco é a nicotina, altamente viciante. Além disso, a expressão cigarro costuma referir-se ao cigarro tradicional de tabaco, mas também utiliza-se com outras substâncias. Sendo assim, comumente encontra-se a mesma designação para cigarro de cannabis, por exemplo.
Apesar de ser considerado prejudicial para a saúde, o cigarro é um produto com ampla comercialização e consumo no mundo. Nesse sentido, estima-se que a expectativa de vida de um fumante é de 14 anos a menos que os não-fumantes ou fumantes passivos. Curiosamente, utiliza-se essa expressão para designar aqueles que inalam a fumaça dos fumantes ativos, por proximidade.
Sobretudo, o perigo para a saúde envolve a forma com que o tabaco produz-se, porque utiliza-se um aerossol com mais de 400 compostos químicos diferentes. Mais ainda, cerca de 50 dessas substâncias são carcinogênicas. Portanto, existem incontáveis problemas de saúde envolvidos no hábito de fumar.
Basicamente, o tabagismo, também conhecida como dependência da nicotina ou vício do cigarro, causa cerca de cem enfermidades diversas. Acima de tudo, problemas respiratórios e cânceres relacionados ao sistema respiratório são os principais problemas. Ademais, complicações cardíacas e digestivas decorrem do constante consumo e da quantia desenfreada.
História do cigarro e origem do produto
A princípio, existem diversas versões sobre a história do cigarro e sua origem no mundo. Sendo assim, encontra-se formas primitivas na América Central por volta do século IX. Sobretudo, os povos originários dessas regiões consumiam o tabaco em cachimbos feitos de bambu natural da região.
Contudo, os maias e astecas também consumiam substâncias psicoativas por meio do fumo durante rituais religiosos. Portanto, estima-se que na região do Caribe, México e nas Américas Central e do Sul, o cigarro e o charuto eram utilizados em diferentes propósitos. No geral, utilizava-se para fumar em ocasiões diversas, desde lazer até religião.
Apesar disso, a história do cigarro começa na América, mas no formato de plantas diversas embrulhadas. Posteriormente, ao ser levado para a Espanha por meio das colonizações, passou-se a embrulhar a mistura em palhas de milho. Desse modo, estima-se que o papel fino para embalagem surgiu somente por volta do século XVII.
Ademais, a partir de 1830 o cigarro chegou na França sobre o nome de cigarette. Eventualmente, a partir de 1845 passou-se a produzir o cigarro em escala industrial sob monopólio estatal. Como consequência, tornou-se um produto amplamente comercializado e consumido.
Entretanto, inicialmente utilizava-se o método dos turcos de consumir o tabaco em cachimbos. Em resumo, somente a partir de 1833 surgiram os primeiros pacotes de cigarrillo na Espanha, que depois passaram a ser chamados de cigarro. Curiosamente, os pacotes tinham a forma parecida com a de uma cigarra, o que explica o nome.
Consequentemente, o produto introduzido por comerciantes do Brasil na Espanha teve sua expansão estendida até Portugal, e posteriormente à Europa inteira. Porém, a partir de meados do século XX, o consumo do cigarro espalhou-se por todo o mundo com intensidade. Sobretudo, o processo decorre do desenvolvimento da publicidade e marketing quanto ao produto.
Curiosidades sobre o cigarro
Primeiramente, ocorreu a distribuição gratuita de tabaco para as tropas durante a Primeira Guerra Mundial, popularizando ainda mais a história do cigarro. Sendo assim, passou-se a valorizar o cigarro em tempos de guerras e crises econômicas, que marcaram a década.
Curiosamente, para ter ideia da popularização, durante a Segunda Guerra Mundial chegou-se a pagar quatrocentos francos por um cigarro. Em outras palavras, cada unidade valia cerca de dois mil reais no câmbio atual entre essas moedas. Sobretudo, isso acontecia porque dividia-se o cigarro entre tropas inteiras.
Ademais, estima-se que o tabaco chegou ao Brasil por meio da migração de tribos. Portanto, os portugueses que mantinham contato com as comunidades consumiram o produto e ajudaram na popularização. Nesse sentido, a produção do tabaco foi fundamental para a economia brasileira durante o período colonial, fazendo parte até do brasão da República.
Por outro lado, estima-se que atualmente um terço da população do mundo é fumante, o que representa cerca de 3 bilhões de pessoas. No geral, a maior parte dessa quantia corresponde a habitantes da China, onde 69% da população consome o tabaco constantemente.
Comumente, a substância é consumida por conta da nicotina, que leva cerca de dez segundos para chegar ao cérebro. Como consequência, libera-se substâncias responsáveis por promover sensações de prazer e euforia. Em resumo, esse é o principal motivo do tabaco ser viciante.
Por fim, estima-se que o consumo do cigarro causa danos ao corpo humano em minutos, e não em anos como alguns acreditam. Portanto, não é necessário um consumo prolongado para lidar com os riscos, pois os prejuízos ao organismos partem de cada inalação.
E aí, aprendeu sobre a história do cigarro? Então leia sobre Cidades medievais, quais são? 20 destinos preservados no mundo.
Fontes: História do Mundo | Globo | Câmara dos Deputados | Revista Planeta | Terra
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