Sendo algo que sempre despertou e ainda desperta bastante curiosidade do ser humano, a lua é o único satélite natural da Terra. Desta forma ela sempre foi objeto de observação e admiração de muitos, bem como no dia 20 julho 1969 o homem à visitou.
A expedição enviou três astronautas dos Estados Unidos até o satélite, Edwin Aldrin Jr., Neil Armstrong e Michael Collins, a bordo da Apolo XI. Sendo que o satélite está a cerca de 400.000 quilômetros de distância da Terra. Além de possuir diâmetro de aproximadamente 3.476 quilômetros, o que é 80 vezes menor que o do nosso planeta.
E diferente da terra, ela não possui condições para o desenvolvimento da vida. Isso é porque sua atmosfera não protege consegue proteger um ser vivo das radiações solares e ultravioletas. Assim como não possui água, elemento imprescindível para que haja vida.
Conhecendo a Lua
Como dito anteriormente, na lua não existe água, assim como também não existe vulcões. Seu interior se encontra em estado solido, porém sem a presença de magma. Desta forma as crateras formadas em sua superfície geralmente são devido a colisão de corpos celestes.
Bem como o impacto desses corpos em sua superfície derretiam as rochas, assim formando lavas, que ao esfriar formam a parte mais escura do satélite. Essas áreas podem ser vistas com mais facilidade ao olho nu e são chamadas de mares. Sua temperatura também pode variar entre 100°C a -150°C, sendo essa uma grande oscilação.
E mesmo que ela seja muito diferente do nosso planeta, também não permanece estática. Assim os principais movimentos que ela executa são os de translação e rotação. O de translação, ao redor da Terra, sendo ele do leste para o oeste, bem como o de rotação sobre o seu próprio eixo.
Seus movimentos também possuem aproximadamente a mesma duração de tempo, por volta de 27 dias e 8 horas. Ou seja, o nosso satélite sempre mantém a mesma face voltada para a Terra. Contudo, mesmo que esses dois movimentos sejam os mais conhecidos, existe ainda um terceiro, chamada revolução em torno do planeta Terra.
Fazes da Lua
A Lua, assim com os planetas não possui luz própria. Assim a luminosidade que vemos nela é proveniente do sol. Desta forma, dependendo da posição em que ela se encontra vemos suas diferentes partes, sendo estas iluminadas pelo sol.
Deste modo, esses diferentes aspectos formam as fazes da lua, que acontecem em ciclos contínuos, de 29 dias e 12 horas. São elas Lua Nova, Quarto Crescente, Lua Cheia e Quarto Minguante.
Lua Nova
A Lua Nova acontece quando o lado iluminado está oposto à Terra. Desta forma a parte não iluminada fica virada para nós, assim não podendo ser vista no céu noturno. E com o passar dos dias ela começa a ter a aparência de um arco iluminado, podendo ser vista no final de tarde.
Quarto Crescente
A Lua Quarto Crescente aparece a medida que a parte iluminada aumenta, posteriormente a Lua Nova. Assim, com o movimento de translação que ela faz ao redor da Terra, após cerca de 7 dias da Lua anterior a fase da Quarta Crescente chega.
Lua Cheia
É a fase em que a face iluminada ela está totalmente virada para o planeta. Desta forma, ao seguir a sua órbita normal, a região iluminada começa a aumentar. Então quando ela chega na posição oposta a do sol, em relação a terra é a fase Lua Cheia.
Quarto Minguante
Com o passar dos dias, após a Lua Cheia, a parte iluminada começa a diminuir. Então, quando só a metade da sua superfície é vista iluminada se tem a fase Quarta Minguante. Posteriormente a ela, com o movimento contínuo de translação a lua completa seu ciclo, retornando assim para a Lua Nova.
Curiosidades
Super Lua
Normalmente é fácil perceber a diferença de uma super lua para uma normal, contudo, nossos olhos não conseguem medir tamanhos aparentes no céu com alta precisão. Desta forma para saber se a que vemos é uma super lua ou não é necessário coloca-las lado a lado com observações de vários meses.
Isso é porque ela não cresce de uma hora para a outra, mas gradualmente durante o mês. Assim para ser considerada uma super, o satélite visto tem que estar cerca de 14% maior do que normalmente ele é. Sendo assim uma diferença sutil.
Lado escuro da Lua
Muitos especulam que exista um lado escuro na lua, que não recebe luz solar. Isso é porque sempre vemos o mesmo lado voltado para nós. Porém esse fato é um grande engano, já que ela executa o movimento de rotação em torno do seu próprio eixo.
Além de que ela também realizar o movimento de translação em volta da Terra, sendo ele feito ao mesmo tempo da rotação. Desta forma, a sincronia entre o tempo que leva para dar volta em si mesma, bem como em volta da Terra deixa apenas um dos seus lados visíveis para nós.
A sombra da Terra causa as fases a Lua
Algumas explicações incorretas tendem a dizer que suas fases se dão pela sombra da Terra. Sendo mais uma questão de como a vemos, pois podemos ver seus lados, estando mais ou menos iluminados. Porém como vimos antes, as suas fases dependem da sua posição em relação ao sol.
Contudo existe uma exceção, que ocorre durante o eclipse solar. Neste período, sendo apenas durante a fase Cheia, ela é coberta pela sombra da Terra.
A Lua se move de maneira diferente no céu do hemisfério Sul
As fases da lua exibem quando ela está “crescendo” ou “desaparecendo”, sendo assim chamada de “DOC”. Ou seja, se parecendo com um D quando ela está com a curva à direita, sendo crescente, em O quando ela está cheia bem como em C quando sua curva está à esquerda, sendo minguante.
Contudo no hemisfério sul essa “ordem” é invertida, chamando então “COD”. Isso acontece porque o seu movimento, que normalmente é da direita para a esquerda muda. Assim sendo da esquerda para a direta, pois a medida que você se move do hemisfério norte para o sul o seu ponto de vista do satélite vira de cabeça para baixo.
Desta forma, ao ver o satélite de cabeça para baixo quando nos movimentamos para o hemisfério oposto, suas fases se invertem. Além de comprovar que a Terra possui um formato esférico.
O crescente da Lua nem sempre está na mesma linha do Sol
Durante a fase crescente dizemos que ela está apontada para o sol, contudo nem sempre conseguirmos visualizar esse fato. Isso é causado por conta da sua inclinação, assim considerando que esta linha que liga dois pontos deve ser reta. Contudo, ao visualizamos ela da Terra, que possui formato esférica, essa linha se torna curva.
Desta forma, para conseguirmos visualiza-la de uma forma mais realista basta apenas inclinar-se para trás, olhando diretamente para o satélite natural. Assim, quando o sol estiver exatamente a sua direta ou esquerda é possível visualiza-la de maneira clara.
Fonte: Escola Kids, Olhar Digital e Só Biologia
Imagem destacada: Newsweek
