A Lua Azul consiste em um fenômeno que deixa a Lua com um aspecto mais azulado e bonito. Em suma, ela ocorre em algum momento em que está ocorrendo a Lua cheia. No entanto, o fenômeno acontece apenas quando a Lua cheia acontece duas vezes em um mesmo mês, o que ocorre a cada dois anos.
A princípio, o termo Lua Azul surgiu em 1940, pela Nasa, e até passou a ser associada com movimentos místicos e misteriosos. Além disso, esse termo e o conceito inspiraram a criação de poemas, músicas, filmes e livros. Por exemplo, a música Blue Moon, composta em 1934 por Richard Rogers.
Por fim, para ser possível observar a ocorrência desse fenômeno, é necessário ficar em um local que o céu esteja limpo. Isto é, sem a presença de nuvens, neblina ou fumaça. Além disso, se direcionar para locais longe de árvores, casas e pontos de iluminação também é bastante eficaz. Ademais, é possível visualiza-lo a olho nu, mas utilizar um telescópio para melhor observação é bastante interessante.
O que é a Lua azul?
A Lua azul não é um fenômeno que faz com que a lua fique realmente na cor azul. Logo, trata-se de uma lua cheia, com as cores convencionais, que são: cinza claro, branco ou prateado. No entanto, ela possui um tom levemente azulado. Ademais, o folclore batizou de Lua azul, pois é a segunda lua cheia em um único mês, sendo que normalmente deveria ter só uma. E, o ciclo lunar, um período que ocorrem todas as fases da Lua, se repete a cada 29,5 dias ou mais. Por isso, para ocorrer esse fenômeno seriam necessárias duas coincidências.
Por exemplo, que a lua cheia precisa ocorrer no primeiro ou segundo dia do mês. Além disso, esse mês precisa ter 31 dias. Desse modo, é bem provável que ocorra o fenômeno. Portanto, o mês de fevereiro nunca terá a Lua Azul, pois geralmente apresenta 28 dias.
Como surgiu o termo Lua Azul?
De acordo com a NASA, o termo Lua Azul surgiu na década de 1940. Ademais, na época, o Maine Farmer’s Almanac, que é uma publicação anual que traz previsões sobre eventos ligados a clima nos EUA e Canadá, oferecia uma definição da Lua Azul bastante complicada, que muitos astrônomos tinham dificuldade em entendê-la. Com o intuito de explicar as luas azuis em uma forma simples, a revista Sky & Telescope publicaram um artigo. Em síntese, ele foi denominado de ‘Uma Vez em Uma Lua Azul’, onde o autor James Hugh Pruett citou o almanaque do Maine. Além disso, ele disse: “A segunda Lua Cheia em um mês, como eu interpreto, é chamada de Lua Azul.”
Logo, nasceu a moderna Lua Azul, que inspirou livros, filmes e músicas. Por exemplo, Blue Moon, composta em 1934 por Richard Rogers, e Lorenz Hart, gravada por inúmeros artistas como o Elvis Presley. Por outro lado, quando o termo surgiu em 1940, o fenômeno também passou a ser associado com movimentos místicos e misteriosos.
Quanto tempo leva para ocorrer esse fenômeno?
O fenômeno da Lua Azul ocorre quando acontece duas luas cheias em um mesmo mês. Dessa maneira, o tom azulado aparece. Ademais, isso acontece pois é preciso um intervalo entre uma lua cheia e a outra, o que leva cerca de 29 dias. Assim sendo, ocorreria uma Lua cheia no início do mês e outra no final do mês. Por isso, a Lua Azul é rara, tendo a ocorrência a cada dois anos. Mas, depende da duração dos meses, que fica entre 28 a 31 dias.
Por outro lado, a cor azulada também pode der proveniente de quando as cinzas de queimadas ou erupções vulcânicas atingem o topo da atmosfera terrestre. Desse modo, uma luz vermelha reflete na lua e a deixa com o tom azul.
Como observar esse fenômeno?
Para poder observar esse fenômeno da Lua azul, é necessário se atentar para algumas questões. Ademais, a boa visualização desse fenômeno depende e varia conforme as condições do tempo. Logo, o ideal é o céu estar limpo, sem nuvens, neblina ou fumaça. Além disso, melhor visualização, é necessário que você vá para um lugar longe das árvores, casas e pontos de iluminação.
E, o melhor horário para se observar o fenômeno é logo após o pôr do sol, pois não está totalmente escuro nem muito claro. Destarte, é possível visualizar a Lua azul a olho nu. Entretanto, para ter uma melhor experiência, definição e até mesmo estudar o fenômeno, é possível fazer o uso do telescópio.
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Fontes: Globo, Gaúcha ZH, UOL, Conhecimento Científico
Imagens: Gazeta de Piracicaba, Conhecimento Científico, Correio da Amazônia, Portal S1
