Em primeiro lugar, Marina Chapman tornou-se popular pelo nome “Tarzan da vida real” porque teve sua criação na natureza. Nesse sentido, é uma mulher que nasceu por volta de 1950 na Colômbia, mas que se naturalizou britânica depois. Sobretudo, é uma autora cuja principal história de vida trata sobre sua infância na selva.
Em resumo, sua história começa quando foi tirada de sua aldeia aos cinco anos de idade e abandonada em uma floresta. Logo em seguida, passou anos seguindo macacos-prego e vivendo com eles. Porém, caçadores a encontraram e ela retornou à cidade, mas em um estágio em que ela não tinha mais linguagem ou hábitos humanos.
Apesar disso, os caçadores que a resgataram também a venderam para um bordel em Cúcuta, um município colombiano. Ademais, ao conseguir fugir, viveu por anos nas ruas e terminou como escrava de uma família mafiosa. Sendo assim, somente aos 14 anos ela foi salva por sua vizinha Maruja, que a retirou dessa situação difícil.
A princípio, sua filha Maria adotou Marina Chapman nessa idade, mas as três se mudaram para Bogotá a fim de morar juntas e ter uma melhor estrutura de vida. Posteriormente, Marina Chapman se mudou para Bradford, na Inglaterra para ser babá e acabou adquirindo cidadania britânica, vivendo na região até hoje.
A história de Marina Chapman
Primeiramente, Marina Chapman produziu uma autobiografia com o título “A Garota Sem Nome”, por meio da ajuda de sua filha Vanessa. No entanto, diversas editoras negaram a solicitação porque acreditaram que não era autêntica ou real. Sobretudo, ela atualmente vive com seu marido, um cientista com quem teve dois filhos.
Apesar disso, existe um documentário sobre sua vida com o título A Mulher Criada por Macacos, com estreia no dia 12 de dezembro de 2013. Basicamente, a produção utiliza de relatos pessoais e da obra biográfica para contar a história de sua vida. Nesse sentido, começa relatando sua remoção da aldeia, cujo nome ela não se lembra porque tudo começou quando ela tinha cinco anos.
Desse modo, sua data de nascimento específica é um mistério, porque os cálculos a respeito de sua idade mostram que ela nasceu em torno de 1950. Além disso, recebeu o nome Marina quando teve seu resgate por parte dos caçadores, antes de ter a venda para um bordel em Cúcuta.
A princípio, as memórias de Marina Chapman narram que ela estava brincando com na horta de seus pais um pouco antes do seu aniversário de cinco anos. No entanto, um braço forte a empurrou para trás e a fez desmaiar a partir de um pano com clorofórmio. Logo em seguida, sentiu que duas pessoas a colocaram no banco de trás de uma van.
Apesar disso, durante o momento do transporte, ela retomou a consciência e conseguiu fugir porque os responsáveis estavam em uma aparente fuga contra a polícia. Logo em seguida, encontrou um grupo de macacos pregos que começou a seguir, tornando-se parte do bando. Curiosamente, seus relatos dizem que os animais jogavam frutas em sua direção e a ajudavam a subir nas árvores.
A história é verdadeira?
Curiosamente, a história recebeu negações e dúvidas, mas o sequestro em vilarejos é comum na Colômbia. Além disso, seus relatos tiveram análise por meio de Carlos Conde, um professor na Colômbia. A partir de análises de fotos da família adotiva de Marina Chapman e fotografias dos animais com quem conviveu, percebeu-se que haviam verdades em seu relato.
Além disso, Marina Chapman realizou testes em polígrafos, entrevistas e sessões de hipnose onde os relatos permaneceram iguais. Entretanto, não se sabe se as memórias falsas estão enraizadas no seu subconsciente, ou se de fato são reais. Sobretudo, a afeição dela com macacos-pregos mostra-se como característica permanente em sua personalidade.
Em contrapartida, outros profissionais da área da Psicologia afirmam que Marina Chapman possuí falsas memórias. Ademais, explicam que essas memórias se formam a partir de um evento traumático, provavelmente o sequestro que de fato aconteceu. Por outro lado, os relatos da vítima apresentam detalhes e existem documentos sobre seu tempo no bordel, por exemplo.
Sendo assim, a sequência de eventos traumáticos parecem ter feito as memórias detalhadas surgirem como forma de explicar a realidade difícil que viveu. Contudo, a família adotiva segue na busca por provas que demonstrem a veracidade dos relatos. Porém, também buscam punir os responsáveis por mantê-la como escrava e vendê-la a um bordel.
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