O cigarro eletrônico, mais conhecido como vape, tem ganhado a atenção dos mais jovens. Basicamente, é um dispositivo eletrônico que vaporiza um líquido contendo nicotina, propilenoglicol, glicerina e diversos aditivos químicos. Inclusive, ele é proibido de ser comercializado no Brasil desde 2009.
Estudos têm demonstrado que o vapor dos cigarros eletrônicos contém muitas substâncias cancerígenas, como formaldeído, acroleína e metilglioxal. Além disso, a nicotina presente nos é altamente viciante e pode levar à dependência, especialmente em jovens.
E aí, vamos saber quais são os mitos e verdades sobre o cigarro eletrônicos? Boa leitura!
8 mitos e verdades sobre o vape que vale a pena saber
1- É proibido no Brasil
Sim, é verdade. O cigarro eletrônico é proibido de ser comercializado no Brasil desde 2009. Sendo assim, a proibição inclui a comercialização, importação, propaganda, armazenamento, transporte e uso em recintos coletivos fechados.
A decisão foi tomada após uma extensa avaliação dos riscos e impactos à saúde pública brasileira. Os cigarros eletrônicos são considerados perigosos porque podem aumentar o número de dependentes da nicotina e conter substâncias tóxicas à saúde, a exemplo dos metais pesados.
2- Existem doenças relacionadas ao seu uso
Outra verdade sobre o uso do cigarro eletrônico é o surgimentos de doenças que estão relacionadas ao seu uso. Isso porque esse tipo de cigarro aumenta as chances de se ter um infarto, além de doenças pulmonares.
Por fim, vale dizer também que o vape possui substâncias consideradas cancerígenas, a exemplo acroleína, glioxal e metilglioxal.
3- Não causa vício
Esse é um dos grandes mitos disseminados sobre o uso do cigarro eletrônico. Isso se justifica pelo fato de que esse cigarro contém uma espécie de cartucho que armazena a nicotina líquida, substância responsável por causar dependência.
4- Mais perigoso para adolescentes
Outra verdade sobre o uso do vape. Você deve estar se perguntando: por quê? Primeiro, foi realizado um estudo em que foi comprovado que os adolescentes, com a idade de 14 anos, que usavam o vape, tinham chances maiores de usar qualquer outro derivado do tabaco.
Além disso, tem o fator da existência da nicotina nesse tipo de cigarro, substância altamente viciante que pode causar inclusive danos no cérebro, responsável por aumentar o risco de desenvolver déficit de atenção, e também transtornos depressivos, segundo o Ministério da Saúde.
5- Ajuda a parar de fumar o cigarro comum
Em hipótese alguma o vape pode ser associado a uma espécie de tratamento, já que estudos já demonstraram que ele pode ser responsável por agravar o tabagismo. O Ministério da Saúde chegou a realizar um estudo para desmitificar essa ideia. O órgão demonstrou que os usuários de vape têm chances menores de deixar de usar o cigarro comum.
6- É seguro para os fumantes passivos
Um outro mito sobre cigarro eletrônico. O vapor desse cigarro, como a gente já bem sabe, tem nicotina, além de outras substâncias que são consideradas tóxicas e cancerígenas. Portanto, o fumante passivo, ao inalar esse vapor, também está exposto ao risco.
7- Existe risco de explosão
O fator de intoxicação não é o único problema desse cigarro. Isso porque, segundo um estudo realizado pelo INCA e Ministério da Saúde, esse acessório já foi a causa de diversas explosões, que acreditam ser causado pela bateria. Portanto, além de danos físicos, as vítimas dos incidentes também passaram por danos materiais. Portanto, fica o alerta, né?
8- A composição do vape é diferente do cigarro tradicional
Para encerrar a nossa lista, uma verdade: a composição do cigarro eletrônico é diferente do cigarro normal. No primeiro, existe uma bateria que aquece a substância líquida, resultando em um vapor. Portanto, por não ocasionar a combustão de derivados do tabaco, eles não produzem monóxido de carbono.
Já no segundo, além de produzir o monóxido de carbono, existe uma substância conhecida como alcatrão. A sua ausência, no vape, traz essa ideia e mito de que ele seria, portanto, mais seguro. O que a gente já constatou que é falso, não é?
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- Fonte: Dr. Consulta, Programa Faz Bem, Unimed