Muita gente pensa que o ser humano está no topo da pirâmide evolutiva, sendo a espécie mais desenvolvida e adaptada ao nosso meio. No entanto, existem muitos sentidos que os animais têm e os humanos não.
Desde os primórdios, tanto os seres humanos quanto os animais tiveram que se adaptar ao seu ambiente, usando ferramentas biológicas que permitem sua evolução. Esses meios são os sentidos. Sentido é a capacidade de perceber estímulos internos e externos por meio do uso de órgãos específicos. Cada sentido é formado por um grupo de células especializadas que detectam sensações por meio de receptores.
Em geral, considera-se que o ser humano possui cinco sentidos que são: audição, visão, olfato, tato e paladar. Embora nossos sentidos humanos sejam incríveis, só conseguimos ver, ouvir e cheirar uma pequena fração do mundo ao nosso redor. Alguns animais percebem seu mundo de uma forma que está além de nossas capacidades humanas.
Veja abaixo os sentidos que os animais têm e os seres humanos não têm.
7 sentidos que os animais têm e que os seres humanos não têm
1. Detecção de campo elétrico
Os zangões usam voltagem para encontrar flores. Enquanto voam, acumulam uma pequena carga positiva; flores por natureza têm uma carga negativa.
Além disso, os zangões têm pêlos mecanossensoriais nas pernas que respondem à atração entre essas cargas opostas, guiando-os em direção às flores. Assim, a carga de uma flor muda quando um abelhão para nela, algo que os outros abelhões reconhecem e lhes permite passar para a próxima flor.
2. Detecção de sangue
Os morcegos-vampiros têm um sistema bastante preciso para encontrar sangue, sendo este mais um dos sentidos que os animais têm e os humanos não. Eles fazem isso por meio do olfato, que usa as mesmas proteínas TRPV1 que os humanos usam para indicar que algo é perigoso, por exemplo, que o chá está fervendo.
Mas nos morcegos, em vez de alertar para o perigo, essas proteínas se concentram no nariz para alertá-los quando estão perto da pele com temperatura superior a 30°C, o que certamente indica que há um vaso sanguíneo com boa quantidade de sangue por baixo.
3. Comunicação tátil e somestesia
Os elefantes, além de se comunicarem através dos sons de suas trombas, o movimento de suas orelhas e roncos em frequências tão baixas que são imperceptíveis ao ouvido humano, possuem patas sensíveis (somestesia) o suficiente para detectar as vibrações criadas por outros elefantes a distâncias tão distantes como 16 quilômetros.
Em suma, essa detecção pode transmitir a presença de comida ou perigo, mas os elefantes também podem dizer se é um amigo ou um estranho.
4. Sistema de rastreamento
Os tubarões são reconhecidos por serem um dos predadores mais habilidosos conhecidos. Mas eles também têm o melhor condutor biológico de eletricidade já descoberto. Aliás, é famosa como geléia de Lorenzini e reveste uma rede de poros ao redor do rosto do tubarão.
À medida que o tubarão nada em direção à sua presa, a geléia realiza a detecção de diferenças superprecisas entre a carga elétrica do animal e a água ao seu redor. É como ter um sistema de rastreamento que guia o tubarão diretamente para sua comida.
5. Sensor de campo magnético
Não é novidade que as abelhas podem sentir o campo magnético da Terra, mas exatamente como elas fazem isso ainda não é conhecido.
Em suma, a teoria mais aceita é que em seu abdômen as células são revestidas por um mineral magnético conhecido como magnetita, que funciona como uma bússola que elas usam para detectar onde fica o norte.
Em contrapartida, outra teoria indica que a luz solar causa uma reação química nas abelhas e o resultado é afetado por campos magnéticos.
6. Visão infravermelha
Você sabia que as cobras usam a língua para cheirar? Durante a noite, elas usam seus órgãos sensoriais infravermelhos especiais para detecção de suas presas de sangue quente. Outros animais impressionantes, neste caso os insetos, são os grilos que usam os pés para ouvir e as borboletas usam os pés para saborear o néctar das flores.
7. Super olfato
Por fim, as formigas se destacam principalmente por seus super sentidos que esses animais têm e os humanos não. Neste caso seu maior desenvolvimento é o olfato, pelo qual conseguem detectar alimentos, mesmo que estejam a vários metros de distância.
Fontes: Tim faz Ciência, Canaltech, Mega Curioso, Notícias Concursos
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