Vampiros existem! 6 segredos sobre os vampiros da vida real

Os vampiros existem, mas não são como os personagens ficcionais dos filmes e livros. Clique aqui para saber mais sobre esses seres.

Você sabia que os vampiros existem na vida real? Eu não estou brincando, isso é verdade! No entanto, é importante deixar claro de que não se trata de criaturas mortas-vivas que ficam vagando por aí à noite. Esse tipo daí é só folclore.

Segundo uma pesquisa desenvolvida por John Edgar Browning, estudante da Universidade do Estado da Lousiana, os vampiros da realidade são pessoas que possuem uma condição que os faz beber sangue, tanto de humanos como de outros animais.

Conforme a pesquisa, foram encontradas 50 pessoas em Nova Orleans que se dizem vampiras, pois elas são portadoras dessa condição. Além disso, de acordo com a Atlanta Vampire Alliance, existem 5 mil vampiros em toda a extensão dos Estados Unidos.

Quer saber mais sobre os vampiros da vida real? Então, confira nossa matéria.

É verdade que os vampiros existem?

Sim! Conforme mencionado, os vampiros não são apenas personagens folclóricos, eles são reais e vivem em sociedade. Mas não é necessário criar pânico, porque essas pessoas não são malvadas ou qualquer coisa desse gênero.

Na realidade, os vampiros são pessoas que possuem uma condição chamada síndrome de Renfield, também conhecida como vampirismo, que consiste em um distúrbio psicológico cujos portadores sentem um desejo exacerbado de ingerir sangue.

O primeiro diagnóstico conhecido dessa doença remonta ao século XVIII, quando a cidade de Kisilova, no Sacro Império Romano-Germânico, foi atacada durante 8 dias por um homem chamado Petar Blagojević, que mordeu e chupou o sangue de 9 pessoas.

Na época, após a publicação desse caso nos jornais, o vampirismo se espalhou pela Europa oriental como uma epidemia.

6 coisas que você precisa saber sobre os vampiros

1. Sim, vampiros bebem sangue

Mas é de uma maneira totalmente diferente daqueles dos filmes e seriados (e livros também) e nem passam perto do pescoço das pessoas. Na verdade, nem morder, eles mordem.

Tudo é feito por meio de pequenas incisões, feitas por médicos ou outros profissionais da saúde, em partes mais macias do corpo de pessoas voluntárias (sim, existe louco para tudo).

Os doadores, aliás, assinam um termo atestando que estão participando de tudo por livre e espontânea vontade, depois, claro, de se sujeitarem a exames para investigar possíveis problemas de saúde.

2. Eles não vestem preto, se não quiserem

Não, eles nem sempre são góticos e não existe uma obrigação de usar preto. Aliás, só 35% dos vampiros da vida real tem um guarda-roupa sombrio.

3. O desejo por sangue é real

Essa é uma condição humana real e rara, chamada hematomania. Logo, os vampiros que existem por aí garantem que se trata de um desejo real, não voluntário, normalmente descoberto na puberdade e que pode se tornar um transtorno se a pessoa não o aceitar e conviver com ele.

Depois que a pessoa que nasce vampiro, digamos assim, aceita sua condição e encontra um grupo para se apoiar, o ato de beber sangue passa a ser visto com reverência e até mesmo com um pouco de sensualidade.

4. Os sintomas do vampirismo

Apesar de a maioria das coisas da ficção sobre vampiros serem mentirosas e exageradas, a descrição da sede por sangue é real. A hematomania realmente causa uma sensação parecida com a vontade de beber água, mas diferente, mais intensa, que só é contornada com sangue humano.

Quando uma pessoa com essa condição tenta negar essa vontade, pode até disfarçar com sangue de animais por um tempo, mas a coisa se intensifica à medida que a abstinência aumenta. Dizem que é são, praticamente, os mesmo sintomas da falta das drogas em um dependente químico.

5. A quantidade de sangue

Claro que isso varia muito e depende do organismo dos vampiros, mas não é nada letal quanto os litros e mais litros que o pessoal do cinema costuma beber.

Na vida real, os vampiros se sentem satisfeitos com algumas colheres de chá de sangue durante a semana. Ninguém precisa morrer para um vampiro matar a sede.

6. Vampiros não gostam de ser vistos como vampiros

Serem chamados de vampiros pode ser prejudicial para os grupos que dão vazão à hematomania. Isso porque o que as pessoas entendem por vampirismo, criado por Hollywood, e o que realmente acontece dentro desses grupos não têm nada a ver.

As pessoas da vida real que bebem sangue não querem e não gostam de serem vistas sob nenhum estigma da cultura popular, já que eles são injustos, na maioria das vezes. É por isso que, raramente, os vampiros da vida real contam sobre suas práticas e não costumam ser verdadeiros nem com médicos ou psicólogos de fora de seus grupos.

Leia também:

Fontes: Revista Galileu, The Guardian, BBC, Revista Encontro.

Bibliografia:

Browning, J. The real vampires of New Orleans and Buffalo: a research note towards comparative ethnographyPalgrave Commun 1, 15006 (2015)

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