De acordo com Mark Zuckerberg, o presidente do Facebook, a vida no metaverso terá um ambiente tão real nos próximos 5 ou 10 anos quanto o que vivemos na realidade. Sendo assim, será cheio de riquezas em detalhes que irão convencer qualquer um.
A revelação foi feita durante um evento surpresa no fim do último mês. Mark vai projetar novos óculos de realidade virtual. No entanto, serão mais leves e finos do que os existentes atualmente. Eles seriam para inúmeras utilidades como, por exemplo, estudos, assistir filmes, séries, vídeos musicais, praticar exercícios físicos, realizar compras, conversar e conhecer outras pessoas.
Vale lembrar também que a companhia mudou de nome para Meta. Por isso, o intuito é mostrar que a empresa não está presa somente a mídias sociais e sim a um novo e amplo horizonte do metaverso.
Os tipos de metaverso já existentes
O metaverso está cada vez mais comum em nossas vidas e sem que você note. Antes de tudo, esse termo se usa para representar os avanços em viver em uma realidade virtual com total imersão. Portanto, pode ser por meio de óculos 3D durante um filme no cinema ou visão 360º. Além disso, através de elementos virtuais de paisagens reais com o aumento da realidade, como é o caso do jogo Pokémon Go.
Outros jogos também são metaversos como, por exemplo, o Fortnite e o Roblox. Sendo assim, as gerações mais jovens já estão imersas dentro deles. Para os mais adultos a Microsoft desenvolveu o Mesh for Teams. Ou seja, uma ferramenta de trabalho dentro de um mundo virtual.
Mark Zuckerberg acredita que a vida no metaverso irá substituir a internet móvel. Dessa forma, terá repercussões significativas caso realmente aconteça já que um número superior a 4 bilhões de pessoas no mundo usam o celular para entrar em sites e aplicativos.
Profundidade de imersão no metaverso
Devido à intensa experiência de imersão dentro da vida no metaverso, as pessoas devem ter algumas cautelas. Sendo assim, uma delas é demarcar tempo para seu uso. Portanto, o recomendável é a utilização de apenas 30 minutos dos óculos de realidade virtual.
O motivo desse limite é que o excesso pode provocar enjoos, cansaço ocular e desorientação entre a realidade e o mundo real. Apesar de não existirem comprovações de danos permanentes, uma associação de oftalmologia no Reino Unido e outra também nos Estados Unidos da América (EUA) pediram testes a longo prazo.
Barreiras e possibilidades
De acordo com o neurocientista com especialização em novas tecnologias e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Álvaro Machado Dias, o modelo da empresa Meta apresenta algumas barreiras para se expandir. Portanto, o primeiro deles é que óculos virtuais podem ser um pouco desconfortáveis e causar vertigens.
Por isso, ele acredita que a estratégia da Disney possa causar maior impacto de popularização, afirma o perito. Sendo assim, com parques, plataformas de streaming e o novo planejamento da Microsoft de desenvolver um metaverso corporativo.
Resultado disso, para a empresa Meta se erguer com a realidade virtual uma ideia seria uma mídia social com esse conceito, segundo o especialista. Com isso, independente do aparelho usado o público iria aderir.
Veja também sobre Curiosidades sobre o metaverso que o Facebook também aderiu!