Facebook agora é Meta: Mark Zuckeberg muda o nome do Facebook

Por anos o Facebook foi considerado um dos conglomerados mais valiosos do mundo. No entanto, agora a empresa tem outro nome.

Facebook agora é Meta: Mark Zuckeberg muda o nome do Facebook

Quando uma versão mais jovem e menos sociável de Mark Zuckerberg resolveu criar uma rede social com alguns amigos da Universidade de Harvard, provavelmente não imaginou a proporção que aquilo tomaria. Como resultado dessa empreitada despretenciosa nasceu o Facebook, ou melhor Meta.

Embora estejamos acostumados a reduzir Facebook apenas àquela rede social azulzinha, vale lembrar que, na verdade, o nome referia-se a um conglomerado estadunidense. Muito além da plataforma  de rede social, a empresa de Zuckerberg  detém também Instagram e Whatsapp como suas propriedades. Ou seja, um grande monopólio.

No entanto, muito além das redes sociais, a empresa Facebook desenvolve outros serviços e tecnologias. Portanto, quando o CEO da empresa anunciou a mudança de nome, muitos foram pegos de surpresa, enquanto alguns consideraram a decisão de Zuckerberg coerente. Mas, afinal, por que Meta e qual o motivo dessa mudança de nome?

Para entender a Meta é preciso conhecer o metaverso

Imagine um mundo onde você e todos os seus amigos joguem The Sims. Em suma, todos combinam horários para reunirem-se e fazer diversas atividades oferecidas pelo game. Seria legal, né? Agora amplie isso para uma dimensão mundial. E se todas as pessoas do mundo estivessem conectadas em uma mesma realidade virtual? Bom, esse é objetivo que move o metaverso da Meta.

Reunindo redes sociais, jogos online e até mesmo criptomoedas, o metaverso propõe-se a fazer com que o usuário deixe de apenas consumir conteúdo e passe a vivê-lo. Embora pareça poético, o projeto da Meta mira diretamente na economia. Acontece que, ao criar um mundo virtual, o conglomerado pretende aumentar seu preço de mercado e reformular o trâmite monetário do mundo.

Sendo assim, essa realidade virtual apresenta ao usuário um mundo limitado apenas pela criatividade do mesmo e, subjetivamente, o cobra por isso. Enquanto especialistas apontam isso como o futuro da humanidade, vale lembrar que a Meta e seu metaverso ainda tem bons anos para trilhar, mesmo que estejam fazendo essa caminhada de forma acelerada.

Tudo bem, mas qual o motivo da mudança de nome?

Facebook agora é Meta: qual o motivo da mudança de nome?

Assim como pudemos ver acima, a meta do Facebook vai muito além das redes socias. Portanto, não seria coerente continuar se delimitando pelo nome de um app ou site específico. Então, muito melhor que ter um nome que faz referência a um microcosmo (ou microsite), é carregar seu próprio universo no nome, o metaverso.

Em uma entrevista, Mark Zuckerberg chegou a dizer que estava ansioso para que as pessoas deixassem de ver sua empresa como uma rede social e passassem a vê-la como uma empresa de metaverso. Pois bem, o empresário ainda não conseguiu desassociar seu conglomerado do nome “Facebook”, mas já deu um grande passo para isso.

A palavra Meta é derivada do grego “metá” e significa “além” ou “em seguida”. Aparentemente não são só os pais de crianças que saem procurando nomes nos livros. Agora, Zuckerberg está cada vez mais perto de ser CEO de uma empresa do metaverso. Contudo, vai demorar para que as pessoas, principalmente os brasileiros, desassociem a imagem do empresário da refe de cutucadas.

O Google também passou por sua fase Meta

Coincidentemente, em 2015, o Google protagonizou o mesmo processo. Embora poucas pessoas tenham assimilado a alteração, a empresa Google Inc. não deixou de existir, mas passou a ser uma subdivisão da Alphabet. Da mesma forma, o Facebook não vai deixar de ser uma empresa, apenas mudar o nome do proprietário.

Basicamente, apenas a empresa-mãe passou a chamar-se Meta e agora o Facebook pertence à essa holding junto com Instagram, Whatsapp e diversas subdivisões da empresa de Zuckerberg .

Essa decisão também gerou certa curiosidade porque, no caso do Google, assim que a holding mudou de nome, as pessoas passaram a dar menos importância para polêmicas envolvendo a empresa. A marca Google permaneceu intacta enquanto a discreta Alphabet passava despercebida com seus projetos polêmicos, como o problema com drones e a colaboração com o Exército dos Estados Unidos.

Então, fica aqui a dúvida se esse discurso visionário de Zuckerberg apenas camufla sua vontade de se desassociar das polêmicas políticas e jurídicas do Facebook ou não. Aliás, se você gostou dessa matéria, não deixe de conferir: Por que você deveria desinstalar o Facebook do celular agora mesmo.

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