O asteroide perto da Terra se trata de uma rocha espacial com o nome 2004 UE. Nesse sentido, como seu nome denuncia, consiste num corpo celeste com identificação em 2004. Apesar disso, a aproximação que acontece nesse sábado é maior em termos astronômicos do que literais, sem colocar nossa vida em risco no processo.
Basicamente, o asteroide em questão tem magnitude total de 21,5. Ademais, possui um diâmetro de 160 metros e sua proximidade com a Terra equivale a mais de 30 vezes entre a Terra e a Lua. Mais especificamente, a distância entre o planeta e o satélite natural é de 384.400 quilômetros, e esse número ainda é uma média.
Portanto, o asteroide perto da Terra está há cerca de 11.532.000 quilômetros de distância do planeta, ainda que em seu ponto de maior aproximação. Ainda assim, sua aproximação é importante para a Astronomia, principalmente porque o asteroide 2004 UE agora entra no grupo dos “objetos próximos da Terra”. Em outras palavras, torna-se um NEO, como na sigla original em inglês.
Apesar disso, cabe ressaltar que essa rocha espacial também está na classificação de objeto potencialmente perigoso, ou “PHO” em inglês. Basicamente, essa classificação é comum para meteoroides, cometas e asteroides com órbitas que os aproximam da Terra. Mais ainda, fazem parte da categoria porque possuem dimensões grandes o suficientes para causarem estragos em um impacto.
O que significa o asteroide perto da Terra?
Acima de tudo, as notícias e informações sobre o asteroide perto da Terra e de eventos semelhantes parte da importância de mapear esses corpos celestes. Desse modo, é possível criar planos de contingência diante de impactos, mas também conhecer mais sobre o Universo. Portanto, o asteroide 2004 UE faz parte dos mais de 2 mil objetos potencialmente perigosos que se tem registro.
No geral, nenhum deles tem chances de atingir a Terra no próximos 100 anos. Ainda assim, acompanhar o movimento e órbita dessas rochas espaciais é fundamental para evitar riscos, em especial para a próxima geração. Curiosamente, estima-se que o número de objetos próximos da Terra aumentou para quase 28 mil somente nas últimas duas décadas.
Sobretudo, essa mudança decorre justamente do trabalho de astrônomos, pesquisadores e cientistas no mundo inteiro. Em especial, os profissionais explicam que, ainda que não haja ameaça explícita, no passado o planeta sofreu com grandes impactos que causaram grandes efeitos. Como exemplo, pode-se citar o bombardeio que impactou o próprio surgimento da vida no mundo.
Sendo assim, é inevitável que o impacto de algum asteroide perto da Terra aconteça, mas precisa-se monitorar para pensar em alternativas. Em termos astronômicos, essa antecipação e aviso precisa acontecer de cinco a dez anos, ou até mais, para que seja possível fazer algo. Comumente, se discute sobre estratégias de desviar a trajetória do asteroide.
Em resumo, a ideia de explodir o asteroide não funciona porque existem rochas menores na mesma órbita que poderiam ser arrastados pelos destroços. Como consequência, entrariam na órbita da Terra e causariam um estrago de qualquer forma. Portanto, o trabalho atual tem sido justamente de pensar em como desviar esses corpos celestes enquanto estão sendo monitorados.
Curiosidades sobre esses corpos celestes
No geral, os asteroides são rochas espaciais e corpos celestes com distribuição no Sistema Solar. Dessa forma, existe um cinturão de asteroides que é o principal desse sistema, entre 1,7 e 4,0 unidades astronômicas do Sol. Mais especificamente, isso corresponde a mais ou menos 6,3 anos-luz.
Nessa região, estão os maiores e primeiros asteroides que se tem registro desde 1801. Por outro lado, existem incontáveis corpos celestes no interior do Sistema Solar, como é o caso do asteroide perto da Terra. Ademais, nas órbitas de outros planetas como Marte, Júpiter e Netuno também encontrou-se registros dessas estruturas.
Comumente, os asteroides tem classificação em três categorias de acordo com suas características espectroscópicas. Em outras palavras, se trata das características de interação entre a radiação eletromagnética e a matéria. Portanto, tem-se as categorias asteroides tipo C, tipo S e tipo M.
Em primeiro lugar, os asteroides do tipo C tem como característica principal a cor escura e baixa refletividade da luz solar. Dessa forma, cerca de 75% dos asteroides que se tem registro são dessa classe. Por outro lado, os do tipo S são mais claros, portanto refletem mais luz solar que os primeiros apresentados.
Ademais, correspondem a 15% do total de registros e são mais comuns nas proximidades de Marte. Por fim, os asteroides do tipo M representam a minoria, com 10% do total e a característica principal de ter grande reflexão de luz solar.
E aí, aprendeu sobre o asteroide perto da Terra? Então leia sobre Por que o mar é azul? Entenda o que define a cor do oceano