O conglomerado de hackers Grupo Anonymous declara guerra cibernética contra governo russo. A declaração saiu pouco depois do país invadir sua vizinha, a Ucrânia na madrugada da última quinta-feira (24). Por meio de uma mensagem postada no Twitter, o grupo se manifestou a respeito da situação. “O coletivo Anonymous está oficialmente em guerra cibernética contra o governo russo”.
Da mesma forma, também usaram as redes sociais para reivindicar a responsabilidade de um ataque de hackers à rede de televisão estatal russa, a “RT News”. De acordo com a agência de notícias russa RIA Novosti, a emissora chegou a confirmar que seus sites estão sob ataque.
Além disso, o grupo Anonymous também afirmou que já derrubaram vários domínios oficiais do governo. Seja como for, o porta-voz da presidência, Dmitry Peskov, declarou que algumas páginas oficiais do governo russo estavam com instabilidade na noite de quinta-feira.
Nesse sentido, o coletivo Anonymous ainda informou que a Rússia estaria preparando um bombardeio em massa contra a cidade de Kiev, a capital da Ucrânia. Até então, não houve confirmação dos dados divulgados pelo grupo hacker. Afinal, na manhã desta sexta-feira, as tropas russas chegaram à cidade e começaram a falar de uma negociação com o governo ucraniano.
Grupo Anonymous declara guerra cibernética contra governo russo
Apesar do comunicado da Anonymous ser algo sério em meio ao conflito entre Rússia e Ucrânia, as atividades mais recentes do grupo não tem sido tão efetivas quanto eram antes. No começo dos anos 2010, por exemplo, eles eram temidos por toda a internet. Hoje em dia, o coletivo não possui o mesmo alcance de antes, nem mesmo o mesmo efeito.
Um exemplo disso é o envolvimento dos hackers nos protestos em 2020 após o assassinato de George Floyd por um membro da polícia dos EUA. Na época, o grupo anunciou uma invasão ao site da polícia de Minneapolis. Além disso, divulgou uma lista com dados das pessoas que moravam no local. Depois do material passar por uma análise por vários sites, descobriram que as informações eram antigas e falsas.
Fonte: Correio Braziliense