Em primeiro lugar, o maior coração do mundo pertence a uma baleia-azul, o maior mamífero aquático da Terra. Nesse sentido, consiste em uma descoberta dos cientistas do Museu Real de Ontario, no Canadá. Basicamente, após dissecarem o animal, descobriram um coração com 180 quilo e 1,5 metros de comprimento.
A princípio, a baleia-azul em questão tinha 23,3 metros de comprimento e pesava cerca de 180 toneladas. Porém, estima-se que seu coração bombeava cerca de 200 litros de sangue por batimento cardíaco. Por outro lado, o coração humano normal tem 12 centímetros e pesa somente 340 gramas.
Ants de mais nada, o animal apareceu morto em Newfoundland, no Canadá. Contudo, precisaram de quatro pessoas para retirar o coração da cavidade torácica, e utilizaram de um guincho para transportá-lo depois. Ademais, congelaram o órgão em um armazém durante um ano.
Logo em seguida, os cientistas começaram a tampar as numerosas artérias e bombear mil litros de formol para preservar no órgão. A ideia é que se desidrate o coração e o encha com silicone a fim de tê-lo totalmente preservado. Por fim, irão exibi-lo no museu local junto com o esqueleto da baleia.
No geral, a baleia-azul é uma espécie em perigo de extinção por conta da caça predatória. Comumente, estima-se que existam 12 mil unidades da espécie nos oceanos. Mais ainda, é normal que seus corpos afundem para o assoalho oceânico quando morrem, servindo de banquetes para outros animais. Portanto, a oportunidade de dissecar uma espécie é um achado valioso para a Ciência.
Características do maior coração do mundo
A princípio, os cientistas envolvidos na dissecação do maior coração do mundo passaram bons apuros. Em resumo, uma das técnicas do museu se enfiou até a cintura no que restou dos pulmões e do sangue para remover os tecidos ao redor do sangue. Além disso, porque o órgão teria 1,5 metros de comprimento, envolveu um grande processo técnico para remoção.
No geral, 3,8 mil litros de formaldeído tiveram uso para evitar a rápida decomposição e começar o processo de preservação que ainda envolve outras etapas. Sobretudo, porque o coração é um órgão complexo com músculos diferentes na formação, a preservação naturalmente envolve muito esforço. Porém, se trata de um exemplar de 180 quilogramas, o que aumenta o desafio.
Ademais, consiste no órgão central e principal, em especial na baleia-azul que depende deste para sobreviver as diferenças de pressão e temperatura do oceano. No entanto, o maior coração do mundo permite investigar como o organismo desse enorme mamífero funciona, em especial no que diz respeito aos seus mecanismos de preservação de energia.
Basicamente, por conta de seu tamanho, hábitos e movimentos migratórios, estima-se que o coração da baleia-azul seja mais fibroso em relação aos músculos. Sendo assim, a investigação a partir desse modelo dissecado permite comparações com o que se sabe sobre os mamíferos terrestres e aquáticos.
Curiosidades sobre o órgão
Primeiramente, os cientistas estimam que o coração do animal tem o mesmo tamanho de um carro. Além disso, a principal artéria é tão grande que um homem poderia nadar dentro dela. Por outro lado, a partir da dissecação, os cientistas concluíram que o animal morreu após ficar preso abaixo de uma camada de gelo.
Apesar disso, o processo de congelamento e morte permitiu uma preservação dos seus órgãos, o que facilitou a dissecação e posterior análise específica. No entanto, a intenção principal é preservar tanto o órgão quanto o esqueleto. Sobretudo, a missão é utilizar desses achados para criar conscientização sobre a espécie e a importância de sua preservação.
Curiosamente, se trata do primeiro coração de baleia-azul a ser anatomicamente preservado para estudo e exposição no mundo. Por fim, a exposição acontecerá no museu de Toronto. Porém, há ainda um extenso trabalho do catalogação com especialistas em anatomia dos Estados Unidos pela frente.
Acima de tudo, a baleia-azul é atualmente o maior espécime vivo do planeta, representando o limite máximo de fisiologia. Sendo assim, estudar seu comportamento e características representa um grande avanço porque são espécies difíceis de estudar na natureza. Além disso, entender sobre a espécie ajudaria a preservá-la na natureza e investigar mais a origem das espécies no mundo.
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