A sensação térmica é importante para a segurança e o bem-estar das pessoas, especialmente em condições extremas de calor ou frio. Em climas quentes, altas sensações térmicas podem levar ao estresse térmico e à desidratação, enquanto que, em climas frios, baixas sensações térmicas podem aumentar o risco de hipotermia e congelamento.
A sensação térmica também desempenha um papel importante em diversas áreas, incluindo na agricultura, no planejamento urbano e na prática de esportes ao ar livre. Por isso, compreender como diferentes condições climáticas afetam a sensação térmica permite que as pessoas e as organizações tomem medidas mais assertivas para se adaptarem e evitarem os riscos associados às variações de temperatura.
E aí, ficou curioso para saber um pouco mais sobre a sensação térmica? Continue com a gente!
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O que é sensação térmica?
A sensação térmica é uma medida subjetiva da temperatura percebida pelo corpo humano, que leva em consideração não apenas a temperatura real do ar, mas também outros fatores ambientais. Esses fatores incluem a umidade relativa, velocidade do vento, exposição ao sol. Em condições de vento forte e baixa temperatura, por exemplo, a sensação térmica pode ser significativamente mais fria do que a temperatura real, devido ao aumento da perda de calor do corpo para o ambiente.
A sensação térmica é frequentemente usada para fornecer uma representação mais precisa de como as condições climáticas são sentidas pelos seres humanos. Ela desempenha um papel crucial em termos de segurança e conforto, especialmente em atividades ao ar livre e em situações de exposição prolongada a condições climáticas adversas. Alertas de sensação térmica são comumente emitidos durante períodos de calor extremo ou frio para garantir que as pessoas estejam cientes dos riscos associados e possam tomar medidas adequadas para se proteger.
Por fim, entender a sensação térmica também é essencial para a saúde pública, pois condições climáticas extremas podem levar a problemas como hipotermia, exaustão pelo calor e até mesmo insolação. Ao considerar não apenas a temperatura do ar, mas também outros fatores que influenciam a percepção do calor ou frio, as autoridades podem oferecer orientações mais precisas para ajudar as pessoas a se prepararem adequadamente e se manterem seguras em diferentes condições climáticas.
Qual é a diferença entre temperatura real e a sensação térmica?
A temperatura real é uma medida física que representa a quantidade de calor presente em um corpo ou ambiente, e é geralmente medida com um termômetro. Ela é uma grandeza objetiva e quantitativa, expressa em graus Celsius, Fahrenheit ou Kelvin. Por outro lado, a sensação térmica é a percepção subjetiva que uma pessoa tem da temperatura, influenciada por fatores como umidade, velocidade do vento e exposição ao sol. Ela pode variar de pessoa para pessoa e nem sempre corresponde à temperatura real medida pelos termômetros.
A sensação térmica é frequentemente descrita em termos de “sentir-se mais quente” ou “sentir-se mais frio” do que a temperatura real indica. Por exemplo, em um dia de muito sol e vento, mesmo que a temperatura real seja de 20°C, a sensação térmica pode ser de 25°C devido à combinação da temperatura com a radiação solar e a ação do vento sobre a pele. Da mesma forma, em um dia frio e úmido, a sensação térmica pode ser mais baixa do que a temperatura real devido à perda de calor mais rápida do corpo devido à umidade e ao vento.
Embora a temperatura real seja uma medida física precisa, a sensação térmica desempenha um papel crucial na forma como percebemos e reagimos ao clima. Isso influencia não apenas nosso conforto pessoal, mas também atividades ao ar livre, saúde e segurança. Desse modo, os meteorologistas frequentemente fornecem previsões de sensação térmica juntamente com as temperaturas reais para ajudar as pessoas a se prepararem adequadamente para as condições climáticas.
Quais são os fatores que influenciam a sensação térmica?
Alguns fatores influenciam, e muito, a sensação térmica. Vamos saber quais são? Confira abaixo:
1. Temperatura do ar
Quando a temperatura do ar está alta, geralmente a gente sente mais calor, pois nosso corpo precisa dissipar calor para se manter em uma temperatura interna estável. Se a umidade também estiver alta, nossa capacidade de resfriamento através da transpiração é reduzida, o que pode fazer com que nos sintamos ainda mais quentes.
Por outro lado, quando a temperatura do ar está baixa, a gente pode sentir mais frio. Se estiver ventando, a sensação de frio pode ser intensificada, pois o vento tira o calor próximo ao nosso corpo mais rapidamente, aumentando a perda de calor e reduzindo nossa sensação térmica.
2. Unidade relativa do ar
A umidade relativa do ar desempenha um papel crucial na sensação térmica percebida pelo corpo humano. Quando a umidade está alta, o suor produzido pelo corpo tem dificuldade em evaporar, pois o ar já está saturado de vapor d’água. Isso resulta em uma sensação de desconforto térmico, já que o corpo tem dificuldade em se resfriar naturalmente.
Em contraposição, em ambientes com baixa umidade relativa, o suor evapora mais facilmente. Isso ajuda a dissipar o calor do corpo e proporcionando uma sensação de frescor, mesmo em temperaturas mais elevadas. Portanto, a umidade relativa do ar influencia diretamente como a gente percebe a temperatura ambiente, afetando nosso conforto térmico e bem-estar.
3. Velocidade do vento
A velocidade do vento desempenha um papel crucial na sensação térmica percebida por uma pessoa. Quando o vento está calmo, o ar em torno do corpo humano permanece estático. Isso permite que o calor se acumule na superfície da pele, o que pode resultar em uma sensação de calor mais intensa em condições quentes e uma sensação de frio mais branda em temperaturas baixas.
De modo contrário, com ventos fortes, o ar em movimento acelera a evaporação da umidade da pele, causando uma rápida dispersão do calor corporal. Isso pode resultar em uma sensação de frio mais intensa em climas frios e uma sensação de calor menos opressiva em condições quentes. Apesar da temperatura real permanecer a mesma.
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Fontes: Brasil Escola, Olhar Digital, G1 Meio ambiente