Os tipos de micose estão associados a uma infecção causada por fungos que atingem, principalmente, a pele, o couro cabeludo e as unhas. Nesse sentido, a micose é caracterizada pela descamação, coceira e irritação da região em que se manifesta, mas o local do corpo pode variar.
Algumas espécies de micose surgem especialmente no verão, pois o calor e o suor favorecem a reprodução de fungos que habitam a pele. Sendo assim, os fungos podem causar doenças e infecções como a micose.
No geral, a micose é uma infecção contagiosa que pode ser transmitida pelo toque, ou seja, o contato com a pele. Entretanto, o corpo humano possui células de defesa no sistema imunológico que combatem a rápida proliferação dos fungos associados à micose. Porém, há fatores de risco que podem prejudicar a proteção natural do corpo.
Os principais fatores de risco para as espécies de micose
Em resumo, os principais fatores que contribuem para o surgimento das espécies de micoses estão associadas à imunidade. Nesse sentido, ter doenças autoimunes, estar na menopausa ou até a hiperidrose podem facilitar o aparecimento de micoses.
Além disso, outro fato é frequentar ambientes quentes e úmidos, mas também andar descalço nesses lugares, pois os fungos se reproduzem mais rápido nessas condições. Ademais, problemas de má circulação sanguínea e consumo prolongado de antibióticos afetam o sistema imunológico.
Consequentemente, as células de defesa do organismo são incapazes de atuar propriamente. Por isso, é necessário conhecer os tipos de micose, seus tratamentos e como prevenir no geral.
Tipos de micose
1 – Tinea
A tinea é um tipo de micose de pele que aparece em qualquer lugar do corpo. Entretanto, é mais comum que sua transmissão aconteça por meio do contato entre peles com quem tenha esse fungo. Ademais, pode ser transmitida quando se utiliza vestimentas e itens pessoais da pessoa infeccionada.
Em resumo, é conhecida pelo aparecimento de placas redondas e escamosas, mas que também são caracterizadas pela vermelhidão e coceira excessiva. Geralmente, é tratada com pomadas e cremes antifúngicos, ou com medicação via oral prescrita por profissionais.
2 – Tinea intertiginosa
Ao contrário de sua parente, esse é um tipo de micose tradicional das regiões com dobras no corpo humano. Ou seja, aparece nas virilhas, entre as nádegas, na região abaixo dos seios e na dobra do joelho, pois são regiões úmidas e quentes.
Entretanto, se assemelham com a tinea pelos sintomas de vermelhidão e coceira. Além disso, são tratadas da mesma forma, com pomadas antifúngicas ou medicação oral.
3 – Tinea capitis
Frequentemente, essa espécie de micose é tradicional no couro cabeludo e áreas cobertas por pelos. Dessa forma, são mais graves, pois causam coceira e vermelhidão, mas também queda de fios. No geral, essa queda acontece somente quando a pessoa infeccionada demora para procurar tratamento.
Além disso, esse tipo de micose pode causar dermatite atópica, alopécia areata e até psoríase no couro cabeludo. Nesse sentido, é tratada com o uso constante de shampoos e loções manipuladas com substâncias próprias, como o cetoconazol.
4 – Tinea versicolor
Conhecida também como “micose de praia” ou pano branco, esse é um fungo comum nas áreas do corpo que tem mais contato com as roupas úmidas. Em especial, esse tipo de micose se manifesta quando o indivíduo passa longas horas usando a mesma roupa molhada.
Sendo assim, é comum que se apareçam manchas claras ou escuras, além de descamação e incômodo. Portanto, indica-se que o tratamento aconteça com cremes e loções antifúngicas.
5 – Tinea corporis ou impinge
Entre os tipos de micose mais estranhos, a impinge é uma delas. Porque pode aparecer em qualquer parte do corpo, até no meio da testa, essa é uma infecção fúngica que assusta a maioria das pessoas.
Comumente confundida com alergias, a tinea corporis é caracterizada pela erupção cutânea vermelha, mas com um pedaço de pele mais clara no meio. Nesse sentido, é tratada com a aplicação de cremes e pomadas antifúngicas, porém os casos mais graves demandam comprimidos prescritos por médicos.
Além disso, existem tratamentos tradicionais e caseiros para alívio dos sintomas.
6 – Candidíase
Também conhecida como sapinho, essa é uma espécie de micose que aparece nas regiões íntimas. Mais especificamente na região vaginal e na boca, mas também em dobras do corpo.
No geral, causa coceira e vermelhidão, o que gera um incômodo constante. Entretanto, quando a candidíase é vaginal outro sintoma comum é o corrimento. Por outro lado, a candidíase oral traz manchas brancas no interior da boca, e rachaduras na parte externa.
Além disso, é tratada com pomadas e cremes específicos para essas regiões. Principalmente por causa da sensibilidade e da espécie do fungo cândida.
7 – Micose de unha
Entre as mais comuns das micoses, a micose de unha ou onicomicose, é a que mais aparece nas pessoas. Em resumo, é uma infecção que deixa a unha amarelada, deformada e grossa. Além disso, pode ser transmitida entre as unhas do mesmo pé, mas também entre pessoas que compartilham o kit de unhas.
Ademais, o tratamento dessa espécie de micose é demorado porque o fungo precisa ser eliminado com uso de laser. Dessa forma, é identificado o seu desaparecimento somente quando a unha volta a crescer. Sendo assim, é possível que o tratamento leve de 6 a 12 meses para ser encerrado.
Nesse sentido, o tratamento indicado para além da remoção a lazer é via medicação oral, com remédio e comprimidos receitados pelo médico.
8 – Frieira
O famoso pé-de-atleta é também um tipo de micose, cuja principal recorrência acontece entre os dedos dos pés. Geralmente, essa espécie de micose surge quando se usa sapatos abafados por muito tempo. No entanto, também pode surgir quando se anda em lugares contaminados e ter hiperidrose nos pés.
Sendo assim, é importante cuidar da saúde dos pés com atenção. Em especial, secar os pés após o banho e tratar problemas de saúde correlacionados é o mais indicado.
No geral, os sintomas da frieira são a sensibilidade na área afetada, coceira intensa, fissuras na pele e ardência. Ademais, são tratadas com antifúngicos líquidos, que tendem a arder nas fissuras, e medicamento via oral.
Prevenção dos tipos de micose
No geral, indica-se que se tome cuidado com a umidade no cotidiano, seja no banho ou durante a chuva. Porque o fungo precisa de calor, pele e umidade para se proliferar, é fundamental estar atento às condições de higiene.
Além disso, observar os espaços em que as micoses mais aparecem pode auxiliar na prevenção. Nesse sentido, é importante estar atento às dobras do corpo, dedos do pé, virilha, espaço entre as coxas e afins.
Sendo assim, é importante enxugar-se bem após o banho, utilizar tecidos que favoreçam a ventilação e respiração da pele, mas também apostar em antitranspirantes no caso de quem transpira muito. Por outro lado, é possível consultar dermatologistas e identificar previamente alguma doença de pele que favoreça os fungos.
Mais ainda, evitar andar descalço em lugares úmidos e trocar as roupas molhadas que estiver usando ajudam no combate das espécies de micose. Por fim, manter medidas de higiene como não compartilhar toalhas, roupas íntimas e até os kit de unhas pode ser decisivo na prevenção.
E aí, aprendeu sobre os tipos de micose? Então leia sobre Estromatólitos, o que são? Onde encontrar e sua importância para a vida.
Fontes: Unimed | Tua Saúde | Minha Vida | Veja Saúde
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