Embora existam espécies fascinantes de tubarão, nenhuma tem sido tão comentada quanto o Megalodon. Também conhecido como um dos mais letais predadores primitivos, esse animal existiu há cerca de 3 milhões de anos e chama atenção por seu tamanho. Só para ilustrar, o Megalodon media 16 metros da cabeça à cauda.
Apesar de detalhes sobre sua aparência serem incertos, acredita-se que o Megalodonte, além de comprido, possuía uma altura que beirava os 4 metros. E, visto que era considerado o maior predador dos mares, esse peixinho contava com humildes 250 dentes serrilhados.
Aliás, foi através de seus dentes que o Megalodon foi mencionado pela primeira vez, ainda no século 17. Desde então, muito tem-se especulado a respeito do tubarão gigante. Contudo, o maior questionamento é: como o Megalodon desapareceu? Afinal, é difícil imaginar um predador para um dos maiores animais que já habitou o planeta.
A extinção do Megalodon
Primeiramente, é importante ressaltar que diversos fatores podem resultar na extinção de uma espécie. Desde causas naturais até a ação do homem, inúmeras coisas ocasionam o desaparecimento de animais. No entanto, como o Megalodon, um ser que reinava no planeta enquanto estava vivo, simplesmente desapareceu?
Pois bem, embora estivessem no topo da cadeia alimentar, os espécimes de Megalodonte não eram páreos para a força da natureza. Portanto, acredita-se que seu declínio envolva as mudanças climáticas. Devido a glaciação dos polos, os tubarões gigantes podem ter perecido de induficiência alimentar, afinal, precisavam de grandes quantidades de comida para sobreviver.
Mas o que esses tubarões gigantes comiam?
Essas feras marinhas precisavam caçar grandes presas, até porque, não é fácil manter um corpinho nessas proporções. Sendo assim, sua dieta baseava-se em baleias, focas e tartarugas marinhas, que naquela época eram bem maiores do que os espécimes que conhecemos hoje.
Todavia, essas informações são suposições feitas a partir dos dentes encontrados. Embora Nicola Steno, um naturalista dinamarquês, tenha identificado o primeiro dente de Megalodon no século 17, até hoje não existem fósseis completos do corpo do tubarão gigante. Porém, sabe-se que a espécie reinava por todo o globo porque esses fragmentos de seu esqueleto foram descobertos em diferentes continentes.
A outra teoria sobre a extinção do Megalodonte
Assim como diversas coisas no mundo, o reino animal guarda muitos mistérios. Dessa forma, ninguém sabe ao certo como o Megalodon foi extinto. Apesar de ser bastante aceita, a teoria sobre sua extinção por inanição não é a única. Então, além da hipótese das mudanças climáticas, há também a tese da extinção por outro predador marinho
De acordo com o paleontólogo Robert Boessenecker, outra criatura foi responsável por extinguir uma das maiores feras do planeta: o tubarão-branco. Para o pesquisador, o tubarão que surgiu nesse mesmo período, estabeleceu uma nova ordem na hierarquia marinha e pôs fim ao reinado do Megalodonte.
Curiosamente, hoje os cientistas utilizam o tubarão-branco como referência para a reconstituição do esqueleto do Megalodon, afinal, é o espécime mais próximo que temos da fera extinta.
Os fósseis do Megalodon
Assim como dissemos acima, a maior parte do que os cientistas sabem sobre o Megalodon vem de informações baseadas em sua estrutura óssea, mais especificamente dos dentes. Diversos dentes do animal vem sendo encontrados pelo mundo ao longo dos anos. Aliás, tem-se registro de dentes de Megalodonte encontardos na Antiguidade.
Em contrapartida, ainda esse ano, um homem chamado Jacob Danner, caminhava pela praia quand encontrou um dente de Megalodon em perfeito estado. Assim como os demais 250 dentes pertencentes a cada um desses animais, o fóssil encontrado por Danner tinha aproximadamente 18 centímetros. Inclusive, o nome científico desse tubarão é Carcharocles Megalodon, que significa “dente grande”.
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