A maioria das pessoas se lembram de seu primeiro beijo com mais detalhes do que do dia em que perderam a virgindade. Uma pesquisa realizada na Universidade de Butler comprovou esse ponto de vista ao pedir para 500 pessoas para detalharem suas memórias sobre as duas experiências.
Ninguém sabe porque a gente beija a boca de outras pessoas. A teoria mais aceita e que tenta explicar nossa mania de trocar saliva é a de que o beijo é uma maneira, encontrada pelos seres humanos, para trocar informações biológicas sobre seus possíveis parceiros.
Um estudo realizado na década de 1980 descobriu que homens que beijam suas esposas antes de sair para o trabalho tendem a viver mais tempo. Isso porque eles ficam mais cautelosos e se envolvem em menos acidentes no trânsito.
Segundo antropólogos, na Ásia, na África e até em algumas partes da América do Sul, o beijo na boca não está incluso em suas culturas. Além disso, há ainda os lugares em que o beijo em público é condenado e visto como “falta de pudor”.
Por mais que pareça besteira, tem gente que desenvolve uma ansiedade crônica quando o assunto é dar um beijo. Segundos especialistas, é como se o medo e a insegurança do primeiro beijo se preservassem pela vida inteira, deixando alguns indivíduos aterrorizados somente com a ideia de beijar alguém.
Além de melhorar o bem-estar, os beijos podem realmente ajudar a preservar a saúde do corpo. Segundo estudos recentes, a troca de bactérias que ocorre durante um beijo aumenta nosso sistema imunológico.
Duas a cada três pessoas viram a cabeça para a direita na hora do beijo. Esse foi o resultado de um estudo, publicado pela Revista Nature e realizado na Universidade de Ruhr, na Alemanha. Conforme a pesquisa, dos 124 pares analisados, 65 % tinham o hábito de entornar a cabeça para a direita.
Embora um beijo envolva principalmente o orbicular da boca, um músculo ao redor dos lábio; pesquisam científicas apontam que essa atividade envolve outros 146 músculos: 34 faciais e 112 posturais. Aliás, por essa musculação toda, beijar por 1 minuto queima, em média, 26 calorias.
Na década de 1990, uma equipe da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, descobriu que alguns neurônios no córtex pré-motor do cérebro são importantes para a sensação tátil e para a consciência visual da área imediatamente em torno do rosto. Isso pode explicar por que é possível encontrar os lábios do parceiro depois das luzes se apagarem.
Beijar libera os mesmos neurotransmissores como aqueles que são liberados quando você se envolve em um exercício intenso ou usa drogas estimulantes, como a cocaína. Isso porque o ato do beijo faz com que o seu coração bata mais rápido e sua respiração se torne profunda e irregular.