A Sexta-feira Santa é um dia de muito significado para os cristãos ao redor do mundo, marcando a crucificação e morte de Jesus Cristo, levando em consideração o que foi descrito nos Evangelhos. Esse é um dia de reflexão e contemplação sobre o sacrifício de Jesus em prol da redenção da humanidade, conforme a crença cristã.
Nessa data, as pessoas tiram o dia para realizar cerimônias religiosas, como procissões, leituras dos Evangelhos da Paixão e momentos de oração, lembrando a dor e o sofrimento de Cristo antes de sua ressurreição no Domingo de Páscoa. Por isso, para muitos, a Sexta-feira Santa é um período de cuidado espiritual, em que geralmente se busca compreender e valorizar o sacrifício de Jesus como um símbolo de amor e redenção.
E aí, ficou curioso e deseja saber um pouco mais sobre a Sexta-Feira Santa? Continue com a gente!
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Costumes e rituais da Sexta-Feira Santa
Na Igreja Católica Romana
A Sexta-feira Santa é um dia de profunda reflexão para os fiéis da Igreja Católica Romana. Esse costuma ser um dia para eles que é marcado por uma série de rituais e costumes que relembram a paixão e morte de Jesus Cristo. Muitas comunidades católicas realizam a Via Sacra, uma representação das estações da cruz, onde os fiéis percorrem uma série de catorze estações, cada uma recordando um evento específico do caminho de Jesus até a crucificação.
Sobre isso, vale a gente mencionar que uma das práticas mais importantes é a Liturgia da Paixão, que pode ocorrer durante a tarde ou à noite. Durante essa cerimônia, são lidos os relatos da paixão de Cristo de acordo com os Evangelhos, seguidos por uma homilia que incentiva os fiéis a refletirem sobre o sacrifício de Jesus pela humanidade. Após a liturgia, muitas igrejas oferecem o beijo da cruz, quando os fiéis têm a oportunidade de fazer uma reverência a cruz que representa o instrumento da morte de Cristo.
Por fim, é importante mencionar que é bem comum que os católicos pratiquem o jejum e a abstinência de carne vermelha nesse dia como uma forma de penitência e solidariedade com o sofrimento de Jesus. Em alguns lugares, também é costume realizar procissões penitenciais pelas ruas, onde os fiéis carregam imagens de Cristo crucificado e entoam cânticos de lamento e devoção. Esses rituais e costumes servem como uma oportunidade para os fiéis mergulharem na espiritualidade e no significado mais profundo da Sexta-feira Santa na tradição católica romana.
Nas Igrejas Católicas Ortodoxa e orientais
Na Igreja Católica Ortodoxa e em muitas Igrejas Cristãs Orientais, a Sexta-feira Santa é uma ocasião de prática de rituais ancestrais. Para os fiéis dessas tradições, esse dia marca a crucificação e morte de Jesus Cristo, e é uma oportunidade para a oração e reflexão sobre o sacrifício de Cristo pela redenção da humanidade.
Os rituais na Sexta-feira Santa nas Igrejas Ortodoxas Orientais frequentemente incluem liturgias como a Leitura dos Evangelhos da Paixão, que narram os eventos que levaram à crucificação. Além disso, é comum a realização de procissões penitenciais, onde os fiéis seguem uma cruz em silêncio pelas ruas, lembrando o caminho de Jesus até o Calvário. É muito comum também, durante essas procissões, cânticos de lamentação, criando um momento para a reflexão.
Além disso, outro aspecto marcante da Sexta-feira Santa nessas tradições é a veneração da Santa Cruz. Os fiéis são convidados a se aproximar e beijar a cruz, simbolizando sua devoção e gratidão pelo sacrifício de Jesus. Esse gesto é realizado com profundo respeito e reverência, demonstrando a importância central da cruz na teologia e espiritualidade cristã.
Diante disso, além dos rituais litúrgicos, é comum que os fiéis pratiquem o jejum durante toda a Sexta-feira Santa, deixando de comer alimentos de origem animal e, em alguns casos, até mesmo de água. Esse jejum é considerado uma forma de solidariedade e reconhecimento com o sofrimento de Cristo e uma maneira de se purificar espiritualmente para celebrar a ressurreição no domingo de Páscoa.
No Anglicanismo
No Anglicanismo, os fiéis participam de rituais especiais que relembram os momentos finais da vida de Cristo, desde sua prisão até sua crucificação e sepultamento. Muitas igrejas anglicanas realizam uma liturgia especial conhecida como “Liturgia da Paixão”, que segue a narrativa dos Evangelhos sobre os eventos da Sexta-feira Santa. Durante esse serviço, é comum a leitura dos relatos da paixão de Cristo e a adoração da cruz.
Outro costume significativo no Anglicanismo, durante a Sexta-feira Santa, é o jejum e a abstinência. Muitos anglicanos optam por jejuar durante todo o dia, deixando de consumir alimentos e bebidas como forma de se identificar com o sofrimento de Cristo e expressar arrependimento pelos pecados. Esse período de abstinência é visto como uma preparação espiritual para a celebração da ressurreição de Cristo no Domingo de Páscoa.
Além desses rituais religiosos, algumas paróquias anglicanas também organizam procissões ou encenações da Via Sacra, recriando os passos de Jesus em direção à crucificação. Essas procissões podem ser realizadas tanto dentro dos templos quanto ao ar livre, envolvendo os fiéis em uma experiência mais profunda dos eventos da Sexta-feira Santa.
Por fim, uma prática comum é a de aproveitar a Sexta-feira Santa como uma oportunidade para realizar obras de caridade e serviço aos necessitados. Isso pode incluir a distribuição de alimentos, visitas a hospitais ou asilos, ou outras formas de serviço comunitário que expressem a compaixão e o amor ao próximo pregados por Jesus.
Nas outras vertentes do protestantismo
Na sexta-feira santa, as tradições e rituais nas diversas vertentes do protestantismo podem variar. Geralmente há um foco na reflexão sobre a paixão e crucificação de Jesus Cristo. Muitas igrejas protestantes realizam o que a gente pode chamar de atos de serviços espirituais. São cultos, leitura das Escrituras e sermões que destacam o significado teológico e espiritual desse dia. Em algumas denominações, há encenações da Via Sacra ou dramatizações da crucificação, buscando envolver os fiéis de forma visual e emocional.
Além dos serviços religiosos, algumas comunidades protestantes adotam práticas específicas. Muitos indivíduos optam por um dia de jejum parcial ou total, em solidariedade com o sofrimento de Cristo. Também é comum que famílias se reúnam para orações em casa, buscando criar um ambiente de recolhimento e meditação.
Poranto, nessa vertente, é muito comum os fiéis serem encorajados a refletir sobre suas próprias vidas com base no sacrifício de Jesus. E a considerar o significado da redenção e da esperança oferecidas pela ressurreição que será celebrada no domingo de Páscoa.
Por que não se come carne vermelha na Sexta-Feira Santa?
A tradição de não comer carne vermelha na Sexta-feira Santa tem origem na Igreja Católica. O objetivo era lembrar o sacrifício de Jesus na cruz. De acordo com a religião católica, Jesus foi crucificado na sexta-feira da Paixão. Por isso, a comunidade convida os fiéis a fazerem penitência nesse dia.
A Sexta-feira Santa é um dia de muita importância para os cristãos. Em respeito a esse evento e como uma forma de se unir ao sacrifício de Jesus, muitos católicos optam por não consumir carne vermelha neste dia. Em vez disso, eles podem optar por peixes, frutos do mar, vegetais, ou outras opções que não envolva a carne vermelha.
Sendo assim, essa prática de abstinência de carne vermelha é vista como uma forma de sacrifício e penitência. Lembra os fiéis do sofrimento de Jesus e incentivando a reflexão sobre o significado espiritual da Páscoa. Além disso, um fato importante é que essa tradição também pode ser vista como uma maneira de promover solidariedade com pessoas mais humildes. A carne era um luxo para as pessoas no passado, e consumir peixe ou alimentos mais simples poderia ser mais acessível e econômico.
Vale ressaltar que a abstinência de carne vermelha na Sexta-feira Santa é uma prática católica, e não é obrigatória em outras denominações cristãs. Algumas igrejas recomendam o jejum e a abstinência nesse dia, mas cada comunidade tem suas próprias tradições e práticas religiosas.
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Fonte: CNP Calendarr, Portal das Missões, Significados
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